Tuesday, May 9, 2017

Estamos de endereço novo

A Coluna Autossustentabilidade agora faz parte da Arroyo Engenharia. Com isso estamos mudando de endereço.
O link http://www.autossustentabilidade.eco.br já está direcionando para o novo local.
Aqui no Blogger ficará o histórico do que foi postado até aqui.

Nos vemos lá.

Thursday, May 4, 2017

Mazda pode resgatar motores Wankel. Mas em veículos elétricos?

Como no BMW i3, motor a combustão só recarregaria as baterias

Desde 2012, nenhum Mazda sai da linha de montagem equipado com o motor Wankel, aquele que não tem pistões e ficou famoso ao equipar esportivos da marca, como o RX7 e o RX8, com baixa cilindrada e alta potência. Mas eles podem voltar do limbo, ainda que não da forma como muitos gostariam. Eles devem ser usados como "extensores de autonomia" em novos modelos elétricos da marca japonesa. 


Imagens de patentes nos Estados Unidos revelam uma unidade que irá trabalhar como um carregador das baterias, como já acontece no BMW i3 com motor a combustão convencional. Instalado na traseira, ele alimentará baterias do motor elétrico que move as rodas dianteiras. 

Mazda Wankel patents

A ideia parece ser uma continuação de uma proposta já antiga da Mazda, o Mazda2 RE Range Extender, apresentado em 2013, que vinha com um motor rotativo de 330 cm³ com um único rotor que servia unicamente para recarregar as baterias. Ele ia instalado sob o assoalho do porta-malas, ao lado do gerador e do tanque de apenas 9 litros. Para a Mazda, só elétricos compactos fazem sentido, já que modelos maiores seriam muito mais pesados. E a empresa preza muito pela dirigibilidade de seus carros.



Mazda2 RE Range Extender

Se vingar, a ideia deve ser encarnada pela versão de produção do Hazumi Concept, apresentado em 2014. E deve vingar, já que, durante o Salão de Genebra, o site Auto Express conseguiu a informação que a Mazda trabalha em um novo modelo compacto elétrico para 2019.

Mazda Wankel patents

Outra patente mostra um sistema stop-start especialmente para os Wankel, que posiciona o rotor de modo a fechar a admissão. Nos motores rotativos não há válvulas: é o próprio rotor que admite ar e o expele por "janelas". A patente inclui um sistema que aciona a vela para queimar qualquer combustível remanescente no motor quando ele é desligado. Isso evitaria emissões e mais consumo de combustível, dois dos grandes pontos fracos deste motor.

Fonte: Motor 1

Parceira entre JAC Motors e Volkswagen é aprovada pelo governo chinês

jac-vw Parceira entre JAC Motors e Volkswagen é aprovada pelo governo chinês


O governo chinês autorizou a parceria entre JAC Motors e Volkswagen para produção de carros elétricos no país. O acordo prevê a fabricação de dois novos modelos, sendo que o primeiro será um SUV.

Os novos produtos terão uma nova marca e serão feitos sobre a plataforma da JAC Motors, mas com tecnologia superior aos atuais modelos elétricos da marca chinesa. O segundo modelo deve ser um sedã.

jac-vw Parceira entre JAC Motors e Volkswagen é aprovada pelo governo chinês

A parceira faz parte de uma estratégia da Volkswagen para ampliar sua cota no mercado de carros elétricos na China, onde pretende lançar oito modelos híbridos e elétricos.

Destes, já se sabe da chegada dos modelos e-Golf, Tiguan L Plug-In Hybrid, Phideon Plug-In Hybrid, ID, ID SUV e ID Buzz. Na Audi, o A6L e-tron e o SUV Audi e-tron quattro devem chegar também.

Fonte: Noticias Automotivas

Wednesday, May 3, 2017

“Rota 2030” é o que a Anfavea pretende ter no lugar do Inovar-Auto

Autopeças

Entidade pede plano de longo prazo, com medidas para ganho de competitividade internacional


O Inovar-Auto pode ter trazido benefícios, mas teve vários pecados. Um deles pode até ser punido pela OMC (Organização Mundial do Comércio): protecionismo. O maior problema para a indústria, porém, foi seu curto alcance. Inclusive em termos de tempo. Aprovado em 2012, ele termina no final de 2017. Para um segmento que trabalha com prazos de 5 anos apenas para o desenvolvimento de um produto, em muitos casos, foi pouco. É por isso que a Anfavea fala agora em uma "Rota 2030". Em outras palavras, um plano de longo prazo que substitua o Inovar-Auto para garantir competitividade internacional às fabricantes de carros instaladas no Brasil.


"O Brasil tem negociado uma série de acordos de livre comércio, principalmente com nossos vizinhos, mas também com a União Europeia. Se este acordo vingar sem que a indústria brasileira seja competitiva, o que teremos é uma desindustrialização do Brasil. A produção será substituída por importações. Precisamos estar em pé de igualdade, com produtos que possam ser vendidos em qualquer mercado", diz Antonio Megale, presidente da Anfavea.

Rota 2030 - O que falta resolver para tornar o Brasil competitivo

Um termômetro dessa competitividade é o mercado chileno. Aberto a importações de qualquer país, ele tem uma enorme quantidade de modelos fabricados na Europa à venda. Modelos muitas vezes similares aos fabricados no Brasil, que está muito mais próximo. E poderia chegar a preços mais competitivos àquele mercado. Não fosse nossa estrutura tributária, as leis que mudam ao sabor do vento e os altos custos de logística nacionais. Talvez seja mais caro mandar automóveis cordilheira acima do que em um navio que cruza o Atlântico.

Rota 2030 - O que falta resolver para tornar o Brasil competitivo

O substituto do Inovar-Auto, tenha o nome que for, vai mirar em maior produtividade, redução de custos, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e principalmente no setor de autopeças. "Temos de capacitar os fornecedores a venderem não só para a indústria brasileira, mas também para exportar componentes e atender outros mercados. É preciso reforçar a cadeia de autopeças", diz o executivo.

Rota 2030 - O que falta resolver para tornar o Brasil competitivo


Como a Argentina também tem planos ambiciosos para sua indústria, Megale diz que gostaria de criar uma complementariedade entre as indústrias de autopeças brasileiras e argentinas. O ambiente mais especializado evitaria choques de interesse entre os países, mas também dependeria de um bom relacionamento entre os vizinhos e do reforço do Mercosul. No governo de Cristina Kirchner, a Argentina barrou a entrada de milhões de produtos brasileiros em seu mercado, inclusive automóveis e componentes. Dependendo do mandatário do momento, a estratégia pode funcionar. Ou não...

Rota 2030 - O que falta resolver para tornar o Brasil competitivo

É por isso que a Anfavea também quer um reforço de segurança jurídica no pacote, com leis estáveis e de longo prazo. É o que falta ao país para receber investimentos de grande porte: regras claras e que não mudem de um governo para o outro. Ou seja, a tal da "previsibilidade" que Megale fala desde que assumiu a Anfavea.



Além disso, há também a questão da infraestrutura. É preciso ter uma rede de transporte robusta e de baixo custo. Navegação de cabotagem, para não depender apenas de nossas péssimas rodovias. Ferrovias de boa qualidade, grande capacidade e capazes de chegar dos centros produtores até onde estão os clientes. Em outras palavras, capilaridade. Com menos burocracia.

Rota 2030 - O que falta resolver para tornar o Brasil competitivo

Se o plano endereçar estas demandas, ou pelo menos uma boa parte delas, talvez já se crie um ambiente propício a transformar o Brasil em algo que ele luta desde sempre para ser: um grande mercado consumidor de automóveis e também uma plataforma de exportação. Mas talvez não seja o suficiente para justificar ou estimular investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Resta saber como o substituto do Inovar-Auto fará essa mágica. Acompanharemos de perto.

Fonte: Motor 1








Kia Motors revela projeto de células de combustível na Coreia do Sul

kia-optima-fuel-cell-1 Kia Motors revela projeto de células de combustível na Coreia do Sul


A Kia Motors revelou na Coreia do Sul o projeto para ter seu primeiro carro movido por células de combustível de hidrogênio em 2021. O programa começa com um Optima modificado para avaliar a tecnologia, que de acordo com a empresa, será o futuro paraos automóveis.

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Para a Kia, o carro movido por hidrogênio terá design próprio, não sendo derivado de um carro comum, como acontece atualmente com o ix35 Fuel Cell da Hyundai. Em comparação com motor 2.0, a pilha de combustível terá tamanho similar, mas será 10% melhor em desempenho. Mas, o mais impressionante é a autonomia, calculada em 804 km.

kia-optima-fuel-cell-2 Kia Motors revela projeto de células de combustível na Coreia do Sul


Mesmo com a célula de combustível, a Kia Motors pretende introduzir carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in para substituir 70% de sua gama de modelos convencionais nos próximos quatro anos.

Fonte: Noticias Automotivas

Tuesday, May 2, 2017

Toyota Prius lidera vendas de carros no Japão em 2016

toyota-prius-2017 Toyota Prius lidera vendas de carros no Japão em 2016


Embora seja um carro de nicho no mercado brasileiro, o Toyota Prius é um sucesso em vendas no Japão. O híbrido fechou o ano de 2016 como o automóvel mais vendido no país asiático, de acordo com dados divulgados nesta semana pela federação responsável pelo mercado japonês – o ano fiscal deles é de 1 de abril de 2016 a 31 de março de 2017.
No período, o Toyota Prius conseguiu emplacar 225.066 exemplares, o que inclui tanto o híbrido convencional como o híbrido plug-in, lançado recentemente. Esse volume representa um crescimento de 144,3% em relação ao ano anterior. Vale lembrar que o Prius é comercializado no mercado japonês desde dezembro de 1997.
Em segundo lugar apareceu outro modelo da Toyota, o Aqua, com 155.566 vendas, o que se traduz em 80,9% a mais que no ano anterior. Na terceira posição ficou o Toyota Sienta MPV, com 127.392 carros comercializados, ou 140,8% a mais que em 2015. Dos dez carros mais vendidos, seis são da Toyota, o que inclui ainda a minivan Voxy, o Corolla e o Vitz (Yaris).
toyota-c-hr-oficial-2 Toyota Prius lidera vendas de carros no Japão em 2016
Os kei-cars também seguem vendendo bem. O mais vendido do segmento foi o Honda N-Box, com 192.369 unidades, ou 111,4% a mais que em 2015. Os modelos Daihatsu Tant e Move fecharam com o segundo e terceiro lugar, respectivamente.
No mês de março, o Nissan Note conseguiu superar o Toyota Prius, devido a chegada de uma versão elétrica. O modelo emplacou 24.883 unidades, contra 22.447 do híbrido da Toyota. O recém-chegado Toyota C-HR também vendeu bem, ficando em quarto lugar com 16.816 vendas.

Elétrico, Citroën E-Berlingo 2017 chega com autonomia de 170 km

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A Citroën anunciou a chegada do novo E-Berlingo no mercado europeu. Trata-se da nova versão totalmente elétrica da minivan, que segundo a fabricante “mantém toda a funcionalidade do carro, habitabilidade e design modular e adiciona a eficiência e prazer de condução de um veículo elétrico”. A novidade estará disponível por lá a partir de maio.
O novo Citroën E-Berlingo é equipado com um motor elétrico capaz de desenvolver 68 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque. Ele é alimentado por bateria de íon de lítio de 22,5 kWh montada no subchassi em ambos os lados do eixo traseiro. Ou seja, o layout da cabine da minivan permanece inalterado em relação aos modelos a gasolina e diesel.
Citroen-E-Berlingo-2017-5 Elétrico, Citroën E-Berlingo 2017 chega com autonomia de 170 km
Esse conjunto é capaz de proporcionar uma autonomia de 170 quilômetros. Segundo a Citroën, esse número é o suficiente, já que a maioria dos motoristas europeus percorrem menos de 96 km por dia.
A bateria do Citroën pode ser recarregada em oito horas com um cabo 16A Tipo 2 ou 10 horas a partir de uma tomada doméstica. Para ser recarregada a 50%, são precisos 15 minutos, enquanto para 80%, são necessários 30 minutos em uma estação de carregamento rápido.
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Outra novidade do modelo é um aplicativo para smartphone que consegue pré-aquecer ou pré-resfriar a cabine antes de entrar no veículo. Além disso, o sistema de navegação exibe os limites de velocidade, informações de trânsito em tempo real e localização dos pontos de recarga.
Entre os equipamentos, há controle de estabilidade, assistente de partida em rampas, monitoramento da pressão dos pneus, controle de cruzeiro com limitador de velocidade, sistema de som com Bluetooth, banco do motorista com ajuste de altura, ar-condicionado, sistema multimídia com tela de sete polegadas, MirrorLink e Apple CarPlay, sistema de navegação, entre outros.

Monday, May 1, 2017

Como funciona a suspensão com barra estabilizadora ativa?

A suspensão também pode contribuir para aumentar a eficência dos automóveis


A indústria está cada vez mais atenta às oportunidades de aumentar o rendimento dos veículos. Além da atenção dispensada aos sistemas tradicionais, como motor, transmissão, pneus e carroceria (peso e aerodinâmica), as fábricas de automóveis procuram soluções que aperfeiçoem qualquer componente que possa gerar ganhos de eficiência.

Um exemplo disso é a recém-lançada barra estabilizadora ativa desenvolvida pela Schaeffler, já adotada por marcas como Audi e BMW em modelos como o SUV SQ7 e o sedã de luxo Série 7.
Assim como as barras estabilizadoras convencionais, a da Schaeffler tem a função de controlar os movimentos da suspensão, assegurando o contato das rodas com o asfalto, de modo a garantir o controle direcional, a segurança e o conforto.
Seu diferencial está no fato de conseguir fazer isso com desempenho superior ao dos dispositivos convencionais e comparável ao dos sistemas mais sofisticados, hidráulicos ou pneumáticos, que são mais pesados e consomem mais energia no funcionamento.
Os sensores (1) enviam informações do comportamento do carro à unidade de controle (2), que por sua vez manda ordens ao motor elétrico (3). Este entre em ação movimentando os braços de aço (4) por meio de embreagens (5) para estabilizar o veículo
Os sensores (1) enviam informações do comportamento do carro à unidade de controle (2), que por sua vez manda ordens ao motor elétrico (3). Este entre em ação movimentando os braços de aço (4) por meio de embreagens (5) para estabilizar o veículo (Tato Araújo/Quatro Rodas)
Segundo a empresa, o ganho de eficiência energética gerado pela barra estabilizadora ativa pode chegar a 3%, na comparação com um sistema hidráulico, porque ela atua somente quando surge irregularidades na pista ou em curvas. A invenção ganhou no ano passado o German Innovation Awards.
Para as fábricas de automóveis, que têm de atender aos padrões de eficiência cada vez mais rigorosos, toda ajuda nesse sentido é muito bem-vinda.

Conforto

Em linha reta, os eventuais estímulos recebidos pelos braços – presos à suspensão – são transferidos às embreagens e absorvidos, proporcionando um nível de conforto superior ao geralmente apresentado por sistemas convencionais.

Estabilidade

Nas curvas, onde existe transferência de peso de um lado para outro do carro e a carroceria tende a rolar (rolling), o motor gera uma força de modo que os braços iniciam um movimento rotacional no sentido oposto, forçando a carroceria a se estabilizar.

Dirigibilidade

As cargas aplicadas pelo motor aos braços podem variar entre as rodas (internas e externas às curvas), contribuindo para a dirigibilidade. Segundo a fábrica, ela pode ser instalada sem necessidade de alterar a geometria da suspensão.
Fonte: Quatro Rodas

Toyota C-HR fica mais distante do Brasil, exceto se for híbrido

Toyota-C-HR-2018-7 Toyota C-HR fica mais distante do Brasil, exceto se for híbrido

O Toyota C-HR está mais distante do Brasil, pelo menos na proposta esperada para o crossover compacto da marca japonesa, de acordo com o site Automotive Business. Segundo Miguel Fonseca, vice-presidente da empresa no país, não há planos para trazer o utilitário esportivo para o mercado nacional, embora haja interesse da marca no segmento de SUVs compactos.
O problema do C-HR se resume em custos. O crossover é feito atualmente na Turquia e começa sua fabricação também nos EUA e Japão. Feito sobre a plataforma global TNGA, a mesma do Prius, o utilitário esportivo necessitaria de um enorme investimento para sua produção no Brasil, pois apenas a próxima geração do Corolla terá essa base.
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Importa-lo diretamente de Arifiye, na antiga Ásia Menor, representaria um custo considerável por conta dos 35% de imposto de importação, tirando a competitividade do C-HR. Mas, isto apenas na proposta esperada para o crossover em um mercado emergente como o brasileiro. Ou seja, uma versão 2.0 com câmbio CVT, como deve ser oferecido em maior escala nos EUA, estaria descartada.
Uma alternativa local levaria um bom tempo de desenvolvimento e, por enquanto, a Toyota não revelou uma opção viável ao C-HR em qualquer outro mercado. Ainda assim, um SUV compacto com base no Etios traria mais benefícios com baixo custo e melhor rentabilidade, mas não seria uma proposta localizada, pois a Índia espera por algo semelhante. Este, no mínimo, pode surgir como um rival para o Honda WR-V, medindo até 4 metros e ficando na faixa de acesso.
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Híbrido

De volta ao C-HR, a coisa – e a conversa – muda de figura quando o assunto é a versão híbrida do C-HR, que tem motor 1.5 e elétrico, entregando 122 cv. Com a mesma tecnologia do Prius, o crossover da Toyota viraria o jogo no Brasil, pois de acordo com Fonseca, o modelo “fica bem mais competitivo”, embora ainda ressalte que não há um plano para traze-lo.
O assunto anima o executivo e por dois bons motivos. O primeiro é que um Toyota C-HR importado pagaria apenas 4% de imposto de importação, como acontece atualmente com o Prius, tornando seu preço mais interessante. O segundo é que o cliente da marca entendeu a proposta do Prius, que mesmo não sendo um desejado sedã, vende muito mais agora do que antes.
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Os emplacamentos do Prius variam entre 100 e 150 unidades por mês, sendo que apenas em um dia, 28 exemplares foram vendidos no Brasil. Esse número, segundo Fonseca, era igual ao mensal de algum tempo atrás. E o mais importante – inclusive até apontado por alguns leitores do NA – é que 40% das vendas do híbrido são para ex-donos de Corolla. A vantagem tecnológica do modelo e sua economia a longo prazo está convencendo o conservador cliente da marca.
Assim, com a proposta de um híbrido em aceitação, o Toyota C-HR Hybrid poderia alçar um voo mais alto que o Prius, pois uniria essas características com a proposta de um crossover, ainda mais com um estilo agressivo e único, que acabaria atraindo não só donos de Corolla, mas de outras marcas e segmentos de mercado.
O preço provavelmente ficaria na mesma faixa do Prius ou até um pouco acima, na casa dos R$ 130 mil, distante assim do RAV4 2017, que hoje não sai por menos de R$ 159 mil nas revendas. Esse avanço em direção à hibridização no Brasil já está previsto pela Toyota e sem dúvida com o C-HR e um provável Corolla Hybrid, o caminho para uma produção nacional estaria pavimentado.