Como no BMW i3, motor a combustão só recarregaria as baterias
Desde 2012, nenhum Mazda sai da linha de montagem equipado com o motor Wankel, aquele que não tem pistões e ficou famoso ao equipar esportivos da marca, como o RX7 e o RX8, com baixa cilindrada e alta potência. Mas eles podem voltar do limbo, ainda que não da forma como muitos gostariam. Eles devem ser usados como "extensores de autonomia" em novos modelos elétricos da marca japonesa.
Imagens de patentes nos Estados Unidos revelam uma unidade que irá trabalhar como um carregador das baterias, como já acontece no BMW i3 com motor a combustão convencional. Instalado na traseira, ele alimentará baterias do motor elétrico que move as rodas dianteiras.
A ideia parece ser uma continuação de uma proposta já antiga da Mazda, o Mazda2 RE Range Extender, apresentado em 2013, que vinha com um motor rotativo de 330 cm³ com um único rotor que servia unicamente para recarregar as baterias. Ele ia instalado sob o assoalho do porta-malas, ao lado do gerador e do tanque de apenas 9 litros. Para a Mazda, só elétricos compactos fazem sentido, já que modelos maiores seriam muito mais pesados. E a empresa preza muito pela dirigibilidade de seus carros.
Se vingar, a ideia deve ser encarnada pela versão de produção do Hazumi Concept, apresentado em 2014. E deve vingar, já que, durante o Salão de Genebra, o site Auto Express conseguiu a informação que a Mazda trabalha em um novo modelo compacto elétrico para 2019.
Outra patente mostra um sistema stop-start especialmente para os Wankel, que posiciona o rotor de modo a fechar a admissão. Nos motores rotativos não há válvulas: é o próprio rotor que admite ar e o expele por "janelas". A patente inclui um sistema que aciona a vela para queimar qualquer combustível remanescente no motor quando ele é desligado. Isso evitaria emissões e mais consumo de combustível, dois dos grandes pontos fracos deste motor.
Fonte: Motor 1
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