Sunday, October 30, 2016

VOLKSWAGEN APRESENTA O I.D., SEU FUTURO "FUSCA"

Com produção confirmada para 2020, compacto estreia nova plataforma modular para elétricos

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A grande atração da Volkswagen para o Salão de Paris é um protótipo de carro elétrico, o Volkswagen I.D. Poderia ser apenas mais um carro-conceito elétrico, não fosse por recentes declarações da Volks: a fabricante afirmou que ele tem potencial para ser mais revolucionário que o Fusca foi em seu lançamento. 
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Tanta expectativa tem uma explicação: a base do projeto é a nova plataforma modular para carros elétricos, a MEB (Modular Electric Drive). A versão de produção tem lançamento marcado para 2020. No protótipo, o motor elétrico gera 170 cv e a autonomia fica entre 400 e 600 km, dependendo do modo de condução. 
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O design é futurista, com detalhes que remetem ao Up, como a tampa do porta-malas preta. O fato de ser elétrico permite abrir mão da grade dianteira e das tomadas de ar, que não teriam função no veículo. Diversos detalhes possuem a cor azul, inclusive os pneus. As rodas são desenhadas para melhorar a aerodinâmica. Também não há retrovisores, substituídos por câmera.
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Outra vantagem da plataforma elétrica é que o espaço reservado para o motor é muito reduzido, liberando espaço para os passageiros, e permitindo maior flexibilidade no arranjo das baterias.
Com porte semelhante ao de um Golf mas com linhas de monovolume, o I.D. tem o mesmo espaço interno de um Passat, de acordo com a Volks. O painel recuado e o volante retrátil tem um motivo: a versão de produção autônoma está nos planos para 2025. 
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Fonte: Quatro Rodas

Friday, October 28, 2016

BMW deve sofrer reestruturação e dar mais foco para carros elétricos

O mercado de carros elétricos está cada vez mais em alta e a BMW está planejando trazer mais veículos para este segmento. De acordo com o TechCrunch, a empresa passará por uma votação com executivos e comandantes para decidir novas diretrizes até o final do mês.
Segundo o site, a reestruturação terá nível corporativo e pode acabar fundindo algumas divisões da Mini e BMW, além de dar mais ênfase nos carros elétricos. 
Atualmente, a linha de veículos elétricos da BMW tem como principal carro o i3, que possui algumas limitações quando comparado a veículos da Tesla, líder neste mercado. Com as mudanças, a companhia deve lançar carros tradicionais com versões elétricas, incluindo veículos Mini, a série BMW 3 e a SUV X4 com modelos movidos a bateria.
O site não esclarece os motivos que levariam a essa reestruturação da BMW. Um dos motivos pode ser o domínio da Tesla no mercado de carros elétricos e o lançamento do Model 3, que será mais acessível e já teve mais de 400 mil pré-pedidos.

Fonte: Adrenaline

Thursday, October 27, 2016

DEZ PEQUENAS JOIAS DO DESIGN AUTOMOTIVO

Esses atributos de estilo são tão marcantes que foram batizados pelo próprio fabri


Nariz Inclinado e rabo de baleia (Porsche)
Porsche 911S
A Porsche lançou nos anos 80 o kit Slantnose para o 930 (como era chamado o 911 Turbo). Inspirado no 935 de corrida e com menos de 950 unidades, hoje é objeto de cobiça dos fãs. O mesmo modelo deu origem ao spoiler traseiro Whale Tale, marca registrada dos Turbo.

Martelo de Thor (Volvo)
Farol Volvo

Os faróis da Volvo com a linha de leds que forma uma letra T foram inspirados no formato do martelo usado por Thor, o deus nórdico do trovão. É a nova referência da marca sueca desde o XC90, de 2014.
Duplo Rim (BMW)
BMW 328
O 303 de 1933 (foto) foi o precursor da frente que está até hoje nos carros da BMW, que a batizou de duplo rim. A semelhança com os órgãos era ainda mais evidente nas grades verticais dos modelos mais antigos.
Spirit Of Ecstasy (Rolls)
Símbolo da Roll Royce
Criada em 1908, a estatueta Espírito de Êxtase está no capô dos Rolls-Royce desde 1911. A ideia era associá-la ao silêncio dos seus carros, que por isso ganharam nomes de fantasmas (Ghost, Phantom, Wraith).
Cuore Sportivo (Alfa Romeo)
Alfa Romeo 8C
Desde o 6C 2300 (1934), os Alfa ostentam a grade que lembra um coração. Aproveitando a semelhança, a marca criou a frase "Senza cuore, saremmo solo macchine ("Sem coração, seríamos só máquinas").
Unidade de controle emocional
Chave Aston Martin
Os Aston Martin hoje têm a chave em cristal batizada com o nome acima. Inserida no painel, ela funciona como botão de ignição: ao ser pressionada, faz surgir no painel o slogan da empresa: Power, Beauty e Soul.
Duplo Chevron (Citroën)
Duplo Chevron - Citroen
Os dois vês invertidos da Citroën vieram da forma das engrenagens que revolucionou o mercado, comum em transmissões - o fundador, André Citroën, comprou a patente para usá-la em seus carros em 1919.
Angel Eyes (BMW)
BMW Série 5
Os faróis Olhos de Anjo estrearam em 2000 no BMW Série 5 (geração E39). O sucesso foi tão grande na época que as lojas de acessórios logo começaram a comercializar kits para automóveis de outras marcas.
Grade Ferradura (Bugatti)
Bugatti Type 35
Desde o Type 35 (foto), de 1924, todos os carros da francesa Bugatti têm a grade em forma de ferradura. Além de um belo recurso estilístico, deu sorte ao carro: até 1934, ele venceu mais de 2.000 corridas.
Nariz de Tigre (Kia)
Kia Tiger Nose
Para aumentar a participação na Europa, a Kia contratou em 2006 o designer alemão Peter Schreyer, que modernizou a gama com o conceito Tiger Nose como linha mestra das grades dianteiras de seus veículos.

Fonte: Quatro Rodas

Wednesday, October 26, 2016

BMW QUER LANÇAR MOTO ANTIQUEDA

A BMW revelou o seu mais novo projeto para mostrar que está se preparando para a mobilidade do futuro. A moto Motorrad ,que faz parte do projeto Vision Next 100, promete não cair e ainda vem com óculos que funcionam como retrovisor e mapa, além de um casaco que adapta sua temperatura de acordo com o clima. O conceito foi pensado para daqui 30 anos, quando a mobilidade já tenha se tornado, na visão da companhia, uma área multifacetada e totalmente conectada e faz parte de um conjunto de veículos que está sendo anunciado por ela. Ouça o link: CBN

Fonte: Auto Esporte

França vai acabar com benefício fiscal para carros a diesel


  • 70% dos carros novos vendidos na França eram em versão diesel, em 2015
    70% dos carros novos vendidos na França eram em versão diesel, em 2015
O governo da França vai oferecer às empresas o mesmo crédito fiscal, seja para compra de carros a gasolina ou de modelos a diesel. Na prática, haverá o fim de um incentivo que tem sido fundamental para impulsionar as vendas de modelos a diesel.
"Vamos dar à gasolina o mesmo tratamento fiscal que o diesel tem atualmente", afirmou Ségolène Royal à rede de TV France 2, nesta quinta-feira.
As empresas que atualmente compram carros a diesel podem obter dedução maior do IVA (imposto sobre a compra) do que para carros a gasolina. Segundo Royal, o governo não vai desfazer completamente a redução de impostos do diesel por causa da importância das vendas dessa motorização para a indústria francesa.
Apesar de escândalos que afetaram projetos a diesel em todo o mundo, a proporção de vendas de carros com este tipo de motorização ainda é alta dentro da Renault e do Grupo PSA (Peugeot e Citroën), tanto na França quanto no resto da Europa.
O imposto revisto entrará em vigor gradualmente ao longo dos próximos dois anos. O governo quer dar tempo suficiente para transição para o transporte limpo, disse Royal.

Popularidade do diesel em queda

Compradores europeus têm sido atraídos tanto por preços menores na bomba quanto pelo melhor consumo de carros a diesel.
Cerca de 68% dos automóveis e veículos comerciais leves em estradas francesas estavam usando diesel no início de 2015, de acordo com o CCFA, a associação de montadoras da França. Isso foi antes da admissão do Grupo Volkswagen que fraudou testes de diesel nos testes de emissões norte-americanos, porém.
O escândalo chamou a atenção para os efeitos potencialmente nocivos das emissões de diesel, depois da Volkswagen admitir ter instalado tecnologia para anular os resultados do teste em quase 11 milhões de seus veículos a diesel em todo o mundo.
Fonte: UOL Carros

Monday, October 24, 2016

TOYOTA E SUZUKI VIRAM PARCEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS

Akio Toyoda, presidente da Toyota, ressaltou que parcerias são uma questão de sobrevivência no cenário atual

Akio Toyoda, presidente da Toyota (esquerda), e Osamu Suzuki, presidente da Suzuki (direita) (Foto: Divulgação)
Diante de um cenário de constante evolução no mercado automobilístico, a Toyota e a Suzuki firmaram o compromisso de colaborar uma com a outra em pesquisas e desenvolvimentos de tecnologias para veículos, principalmente na parte de direção autônoma e segurança. Os presidentes de ambas companhias, Akio Toyoda e Osamu Suzuki, em entrevista coletiva concedida na última quarta-feira (12), anunciaram o começo da parceria para "tecnologias futuras".
Osamu Suzuki teceu diversos elogios à Toyota e ressaltou a importância de que a Suzuki deve seguir como uma empresa independente, apesar da colaboração. Já o presidente da Toyota afirmou que as parcerias com outras empresas é uma questão de sobrevivência no mercado automobilístico atual.
O anúncio firmou a início da colaboração entre as empresas e deixou claro que ambas irão "explorar as possibilidades" que a parceria pode oferecer. Logo, ainda não foi vislumbrado como essa união se materializará na prática.

Fonte: Auto Esporte

Saturday, October 22, 2016

Carros premium serão conectados entre si

A realidade da comunicação entre veículos nas ruas pode estar mais próxima, ao menos no universo premium. Audi, BMW e Mercedes-Benz acordaram em ajudar o departamento de geolocalização da Nokia (o Here) a permiter o envio de mensagens entre veículos das três marcas na Europa.
O Here já é financiado pelas três companhias automotivas em conjunto com a fabricante de tecnologia finlandesa e agora deverá dar mais passos em direção à comunicação entre veículos. De acordo com a revista Autocar, o sistema funcionará assim: se um carro da BMW, por exemplo, passar por algum ponto de referência em uma estrada (algum perigo, como um buraco, suponhamos), essa informação poderá ser compartilhada com outros veículos da Audi e Mercedes-Benz (além, é claro, outros BMW) que tiverem trafegando pela mesma via. 
Tecnologia da Here permitirá comunicação entre carros premium

O objetivo é tornar o ambiente de tráfego mais seguro, sobretudo pavimentando o caminho ao desenvolvimento da condução autônoma. Futuramente, outras marcas poderão particiar do desenvolvimento do Here. 
Segundo o gerente de marketing de produto do Here, Alex Mangan, a companhia está "mostrando como tornar valiosas as ricas informações coletadas por sensores, a fim de usá-las para impactar positivamente a segurança e eficiência [do tráfego]".
Fonte: Carro Online

Carregamento sem fio é a nova aposta das empresas para popularizar carros elétricos


A próxima grande aposta das montadoras de veículos para popularizar carros elétricos e autônomos já vai começar a aparecer no ano que vem: carregamento sem fio. Muitas empresas e especialistas da área acreditam que dar ao usuário o conforto de não ter que lidar com fios vai ser um grande argumento de venda para esses automóveis e aMercedes-Benz pretende ser a primeira a mostrar isso com o híbrido S500e, que sai em 2017.
BMW está trabalhando em parceria com a Mercedes e pretende trazer a tecnologia em seus carros como o i3 e o i8em breve também. O BMW i8, aliás, já usa um protótipo da tecnologia, desenvolvida pela Qualcomm, em seu carro de segurança (um i8) que trabalha nos circuitos de Fórmula E. Outras marcas de carros têm planos de trazer suas soluções de carregamento sem fio até 2020.
A Qualcomm, aliás, não é estranha ao carregamento sem fio, oferecendo isso em smartphones há algum tempo. Claro que levar isso para um carro tem outro nível de trabalho, mas a empresa se mostra confiante, principalmente para o futuro:
"Imagine o carregamento sem fio de veículos elétricos sendo tão fácil e tão difundido quanto o Wi-Fi é hoje em dia."
Chris Borroni-Bird, vice-presidente de desenvolvimento estratégico na Qualcomm
A tecnologia, como todas as outras, deve coexistir com o atual carregamento por cabo por um bom tempo, enquanto se torna mais eficiente, mais acessível e mais difundida. Mas os planos para um futuro distante são bem ambiciosos e mais vantajosos do que apenas o conforto extra de não ter que descer do carro para ligar um cabo. Se o carregamento por fio em veículos se desenvolver do jeito que as companhias esperam, ele poderia ser implementado em estradas inteiras, carregando seu carro enquanto você dirige para o destino desejado, ou melhor, enquanto o piloto automático dirige.

Fonte: Adrenaline

Friday, October 21, 2016

Empresas do setor automobilístico apostam em iniciativas culturais

Como atuam Audi, BMW, Fiat, Honda, Mercedes-Benz, Porto Seguro e Renault
Myra Ruiz em cena de “Wicked”, no Teatro Renault: “É um lugar muito especial"
Fábricas de automóveis não produzem apenas veículos sobre rodas. Várias delas, para fidelizar clientes ou promover a imagem da marca atuam como mecenas, incentivando atividades culturais das mais diversas.
Algumas dão seus nomes a casas de espetáculo. Outras promovem iniciativas artísticas e culturais específicas.Desde 2012, por exemplo, a Renault detém os “naming rights” do Teatro Renault, uma das casas de espetáculo mais tradicionais de São Paulo.

Neste ano o teatro colocou em cartaz o musical “Wicked”, celebrado até por artistas que participam do espetáculo. “O Teatro Renault tem história! Foi lá onde assisti a meu primeiro musical da Broadway no Brasil e conheci atores que se tornaram ídolos e hoje em dia se tornaram colegas de elenco. É um teatro muito especial pra todos os atores de musical”, diz Myra Ruiz, que interpreta a “verde” Elphaba.
A clássica fachada do Teatro Renault, na avenida Brigadeiro Luís Antônio

“Somos patrocinadores pelo quarto ano consecutivo do Festival de Teatro de Curitiba. Somamos também o patrocínio da Expo Renault Barigui, que sedia alguns dos eventos mais importantes do Paraná”, conta Claudio Rawicz, gerente de marketing da marca francesa.

Pelo segundo ano consecutivo, a Renault é patrocinadora da Casa Cor, que em 2017 estará presente em 17 cidades. O carro oficial da mostra é a picape Duster Oroch. Para Rawicz, ligar a marca a cultura é extremamente importante para o relacionamento e para o contato com públicos de relevância.

“Em cada um desses espaços, temos possibilidade de fazer ativações de produtos e de ampliar o conhecimento do público em relação à marca e aos produtos.  Somente no Teatro Renault, por ano, passam 2 milhões de pessoas.” Não faltam incentivos na linha “vamos ao teatro”. Clientes Renault que façam aniversário ou tenham determinado tipo de produto são beneficiados com pares de ingressos ou descontos.

No Festival de Teatro de Curitiba, todos os clientes Renault têm desconto de 50% na compra de ingressos para os espetáculos. O mesmo acontece na Casa Cor, em que clientes têm desconto na compra de ingressos em todas as 17 praças em que o evento foi ou será realizado em 2016.

Se o Teatro Renault fica no centro de São Paulo, a região também é prestigiada pela companhia de seguros Porto Seguro, que patrocina espetáculos teatrais, shows e exposições de arte.

“Inauguramos um teatro, em maio de 2015, e um Espaço Cultural, em janeiro de 2016, no bairro de Campos Elíseos, onde fica a matriz da empresa, como forma de além de incentivar a cultural, nos relacionar com clientes e prospects, e contribuir com a revitalização da região central da cidade”, conta Ronaldo Celestino, gerente de Marketing Institucional da Porto Seguro.

Clientes têm desconto nos espetáculos culturais, incluindo um acompanhante. No caso de estacionamentos, o complexo cultural formado por teatro, café e restaurante Gemma, Espaço Cultural e estacionamento, clientes da empresa contam com 50% de desconto nos ingressos, cursos e oficinas de arte.

Vista geral do Teatro Porto Seguro: revitalizando o centro de SP

“Divulgamos a programação no Clube Porto, o clube de benefícios dos clientes Porto Seguro. Basta acessar o site [www.clubeportoseguro.com.br] e clicar em ‘Lazer e entretenimento’. Para conhecer mais detalhes sobre a programação do Teatro Porto Seguro, basta acessar www.teatroportoseguro.com.br e, sobre a programação do Espaço Cultural, www.espacoculturalportoseguro.com.br.”

Outra empresa cujo nome virou casa de espetáculos é o Banco Honda Hall, inaugurado no início deste ano com uma programação especial de shows de humor e improviso. Inspirado na atmosfera intimista de casas noturnas de Las Vegas, o espaço atende 250 pessoas acomodadas próximas ao palco para melhor visibilidade e interação com os artistas.

Segundo a empresa, o projeto surgiu a partir do desejo da Honda de oferecer novas experiências que proporcionem entretenimento, seja para atuais clientes, seja para potenciais e parceiros, como a rede de concessionárias. Depois foi a vez de o Consórcio Honda House abrir as portas para o público.

Fachada do Banco Honda Hall: inspirado nas casas intimistas de Las Vegas

A segunda casa de eventos da marca japonesa estreou no dia 2 de julho e funcionou até o final do mesmo mês na temporada de inverno de Campos do Jordão. A programação contou com  peças infantis a shows de humor e música ao vivo.

Além das apresentações gratuitas, os consumidores e fãs da marca tiveram à disposição um showroom com exposição de produtos de sucesso como o HR-V, scooters e motos de alta cilindrada.

Lounge da Audi

Lounge. É esse o conceito de espaço que a Audi mantém na Oscar Freire, tradicional rua de grifes mundiais. Inaugurado em 2014, o Audi Lounge foi criado para trazer experiências do universo da marca alemã ao público, além de abrigar um centro de cultura e sensações, com direito a exposições de arte e música. Além disso, permite o aluguel de carros da linha esportiva (Audi Rent Xperience).

No espaço de 600 m² há ainda exibição de protótipos, lançamentos da marca e uma linha do tempo – o Memory Room – de fatos importantes na trajetória da Audi no Brasil e no mundo. No terraço o Audi Lounge abriga uma unidade do restaurante japonês Sushibol.

Audi Lounge: universo histórico na Oscar Freire, rua das grifes

São recebidos no local ainda workshops, exposições e festas que fomentam a moda, a cultura e o conhecimento da marca. Clientes têm acesso shows, palestras, workshops e exposições exclusivos para eles. É oferecida ainda possibilidade de aluguel de salas. Clientes ou não podem checar a programação do Audi Lounge nas redes sociais, no site da Audi e demais divulgações feitas pela marca em seus diversos canais nas redes sociais.

Cinema é a grande vitrine de outra alemã, a BMW. “O grupo é apoiador do desenvolvimento da cultura e, globalmente, promove ações de incentivo, seja por meio da presença de seus automóveis em grandes produções, seja por meio do patrocínio de exposições, concertos e eventos”, diz Nina Dragone, diretora de Marketing & Produtos da BMW Brasil.

“Nos últimos 50 anos, o BMW Group esteve envolvido em mais de cem projetos e cooperações culturais em todo o mundo, relacionados à arte moderna e contemporânea, música erudita e jazz, arquitetura e design.”

Um dos maiores projetos da marca no segmento cultural é o BMW Art Car, criado pelo piloto francês Hervé Poulain em 1975 e que dura até hoje. A ação consiste em convidar artistas renomados para transformar os automóveis em obras de arte.

Em 2009, o projeto deu origem a uma mostra itinerante, que foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de Los Angeles (Estados Unidos). No próximo ano, a 18ª edição acontece na China. Nos últimos 40 anos, a marca já firmou parcerias com artistas como Andy Warhol, Jeff Koons, Daniel Barenboim, Jonas Kaufmann e a arquiteta Zaha Hadid.


Pierce Brosnan junto a BMW Z8 em “007 - O Mundo Não é o Bastante” (1999)

Outra marca da empresa é o Product Placement – no Brasil conhecido merchandising nas telenovelas. No caso da BMW, seus carrões aparecem em filmes, programas de TV, jogos e clipes musicais. “Um bom exemplo dessa prática é a presença dos automóveis BMW em famosos longas-metragens, como ‘Missão Impossível 4’, ‘Uma Saída de Mestre’ e ‘007 - O Mundo Não é o Bastante’, cooperando para a viabilização de projetos audiovisuais.”

“Escolhemos com cuidado em quais trabalhos vamos inserir nossa marca e buscamos conteúdos que estejam alinhados ao perfil dos nossos clientes. O BMW Group realiza esse tipo de inserção durante todo ano e já divulgou seus automóveis e motos em vários blockbusters”, completa Nina. Redes sociais também são a grande fonte de informação para saber onde encontrar os veículos da marca.

Até Caravaggio

Fora do eixo Rio-São Paulo, a Fiat investe na Casa Fiat de Cultura, primeiro espaço cultural criado por uma fabricante de automóveis no país – foi há dez anos, para comemorar três décadas da empresa no país.

“Sempre com programação gratuita, entre 2006 e 2016, a casa realizou 25 exposições, como Caravaggio, Rodin, Chagall, Roma, Tarsila do Amaral e tantos outros ícones da história da arte, reunindo acervos dos mais importantes museus e coleções do Brasil e do mundo”, diz José Eduardo de Lima Pereira, presidente da Casa Fiat de Cultura.

Exposição de Caravaggio na Casa Fiat de Cultura

“Fizemos também inúmeras itinerâncias, que contemplaram cidades como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Brasília e ainda Itália e Argentina, invertendo o eixo cultural do país, ao inserir Minas Gerais como um polo produtor de cultura.”

Segundo ele, concessionários da marca têm utilizado de modo criativo a Casa Fiat de Cultura em suas políticas de relacionamento com os clientes. Visitas especiais são organizadas para grupos selecionados. A percepção, diz o presidente, é que a casa foi criada como um braço de responsabilidade social e cidadania da agora FCA - Fiat Chrysler Automobiles.

“De um lado, temos a arte, o conhecimento, a educação, a inclusão social e a transformação das pessoas. De outro, uma relação afetiva entre a marca e toda a sociedade.” Toda a programação da Casa Fiat de Cultura é gratuita, desde as grandes exposições até as palestras, oficinas, minicursos e ateliês abertos.

Investir em cultura de base nas regiões em eu atua também faz parte das iniciativas da Mercedes-Benz. A empresa patrocina algumas ações, tais como o projeto Guri, promovido pela entidade Amigos do Guri, que disponibiliza cursos de canto, coral, aulas de instrumentos de corda, sopro, teclado, percussão e iniciação musical para crianças e jovens de comunidades carentes.

Vista da Mercedes em São Bernardo do Campo (SP): aposta na comunidade

Elas acontecem em todo o país, mas desde 2013 estão em Iracemápolis (SP), onde está a mais nova unidade de produção da marca, e cidades próximas, disponibilizando 235 vagas anuais. Até o momento mais de 700 crianças já participaram.

Há ainda o projeto Estrelas do Amanhã, que visa auxiliar o desenvolvimento profissional dos jovens aprendizes, na escolha de suas carreiras, por meio de cursos e palestras. O programa é realizado com os estudantes que ingressam na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) pelo Centro de Formação e Integração Social ou pelo Centro de Integração Empresa-Escola.

Outra iniciativa é o Por Dentro da Mercedes-Benz, que leva estudantes de escolas técnicas do ensino médio e superior de todo o país para conhecer os principais processos de linhas de produção dentro das fábricas de São Bernardo e Juiz de Fora. O programa recebe semanalmente turmas formadas por cerca de 30 pessoas interessadas em conhecer os principais processos que envolvem a produção de caminhões. No último ano a Mercedes recebeu mais de 900 estudantes.

“Também patrocinamos desde o início de 2016 projetos de exposições do Masp, um dos mais importantes museus de arte da América Latina, por meio de leis de incentivo aplicadas em projetos sociais e esportivos”, conta Luiz Carlos Moraes, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes-Benz do Brasil.

Mas os alemães também caem no samba. “Samba Se Aprende na Escola” é um projeto criado pela escola Rosas de Ouro em 1995, com a ideia de retirar crianças e adolescentes das ruas e levá-los para a escola para aprender a tocar algum instrumento de percussão. A Mercedes-Benz apoia o projeto desde 2015 e hoje conta com mais de cem crianças e adolescentes de cinco comunidades próximas à quadra da escola, na Freguesia do Ó (zona norte de São Paulo).

De acordo com Moraes, o objetivo da Mercedes-Benz com esses projetos é contribuir com a educação e com o desenvolvimento social de crianças, adolescentes e adultos. Porque fábricas de automóvel e demais empresas que atual no segmento também são cultura.
Fonte: Carpress

Thursday, October 20, 2016

VOCÊ ESTÁ COMPRANDO CARRO DO JEITO ERRADO

Os argumentos certos são essenciais para escolher o veículo ideal. E nem tudo o que se diz por aí está correto

Carro carregado
- Carro 1.0 é mais barato para manter
Nem sempre. Aliás, o avanço tecnológico dos motores 1-litro até supera o de propulsores maiores. A adoção de turbo, injeção direta, taxas elevadas de compressão e componentes de alumínio e plástico são cada vez mais comuns na categoria. Com isso, a manutenção desses propulsores exige maior atenção e frequência. Na linha Chevrolet, alguns modelos utilizam óleos sintéticos de baixíssima viscosidade (0W20). Esses fluidos custam até três vezes mais que os utilizados em motores de maior capacidade volumétrica.
- Quanto mais potente, melhor
Potência do motor é um dos chamarizes mais fortes das marcas para lhe convencer a escolher um carro. Se você roda bastante em rodovias, e em velocidade elevada (acima de 100 km/h), faz sentido. Mas, para quem passa a maior parte do tempo em trânsito urbano, o ideal é prestar atenção ao torque (e a rotação em que a entrega de força se manifesta). Por isso um motor de 8V pode ser um bom negócio frente a um 16V. Motores turbinados também ajudam na cidade: não é raro que seja possível obter 80% do torque total antes de atingir os 2.000 rpm.
Motor - Peugeot 208
- Carro 1.0 gasta menos combustível
Até faz sentido: motores menores consomem pouco. Mas não é bem assim: é necessário levar em conta o tipo de utilização. Quem dirige muito em rodovias pode obter consumo melhor com blocos maiores, 1.3,  1.5 e até 1.6, dependendo da tecnologia do propulsor. Para seguir o tráfego ou compensar a falta de potência, o motorista pode acelerar mais do que deveria – e a prática acaba aumentando o consumo. Essa lógica também se aplica dentro da cidade, com o carro carregado. O condutor acaba pisando mais para compensar o peso ou quando se usa o ar-condicionado.
Longa Duração - Ford Ka
- Modelos grandes têm porta-malas maior
Essa é uma crença comum, mas não procede. É até comum que carros menores possam ter maior capacidade de carga – isso vale para modelos de marcas diferentes e categorias distintas. SUVs, por exemplo, frequentemente têm porta-malas menores que o de peruas ou sedãs. Um dos casos mais crônicos é o do Jeep Renegade – o volume é de 273 litros (menor que o do Peugeot 208 – 285 l). Lembra da Toyota Fielder? A perua tinha 411 l ante 437 litros do sedã. Mesmo os três-volumes de uma mesma marca enganam: o porta-malas do Etios Sedan (562 l) é bem maior que o do Corolla (470 l); o Cobalt (563) se destaca frente ao Cruze (440). Hatches também podem surpreender, como o VW Golf (313 litros).
Renault Sandero
- SUVs são mais seguros do que compactos
Esse engano se justifica pela lógica. Quanto maior, melhor, certo? Porém, no mundo dos carros não funciona dessa maneira. SUVs tendem a ser menos estáveis em alta velocidade e rolar demais nas curvas, o que acontece em menor intensidade em peruas, sedãs e hatches. Também têm capacidade menor de frenagem, por conta da concepção da carroceria. Outra crença equivocada: oferecem mais segurança em caso de colisão. Em um teste promovido pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), com 13 SUVs, apenas dois deles foram considerados seguros em todos os testes: batida frontal mediana, batida lateral, capotamento, batida traseira e batida frontal pequena (no canto do veículo). O Honda CR-V teve resultado regular abaixo do aceitável no impacto frontal de canto, no qual 25% da área frontal do veículo colide com uma barreira rígida. Já o Hyundai Tucson e o Kia Sportage tiveram a pior avaliação (pobre) nesse mesmo crash. De 120 km/h até a imobilidade total, o Tucson precisa de 69,9 metros. Um VW Gol completa a mesma prova em 64,6 m. Outra crença equivocada: oferecem mais segurança em caso de colisão. O nacional melhor qualificado nos testes de impacto da LatinNCAP é o Volkswagen Up!.
SUV-Crash-test-IIHS
- Roda de liga é melhor que roda de aço
Sem dúvida as rodas de liga são mais bonitas e valorizam a aparência do carro. Mas a limpeza dessas peças é mais complexa (são mais sensíveis a produtos químicos a base de ácidos, riscam com facilidade e têm balanceamento distinto). E, em caso de impactos, são mais suscetíveis a danos irreparáveis. Enquanto as peças feitas de aço amassam, com possibilidade de conserto, a liga leve trinca ou racha. Apesar de existir oficinas que oferecem o reparo, o serviço não é recomendado. Além disso, não necessariamente a liga leve pesa menos que equivalentes de aço. Por conta de reforços estruturais ou do nível de sofisticação do design, podem pesar mais que uma peça simples de ferro comum.
- Seguro de carro popular é mais barato
Um dos fatores que mais influencia o preço das apólices é a região em que o segurado mora e trabalha. Carros considerados populares podem ter o seguro até mais caros que o de modelos maiores ou de categorias superiores. O alto volume de vendas também incorre em índices de roubos e furtos mais altos e acabam estimulando um mercado paralelo de peças.
Toyota Corolla
- Prata e preto são as cores mais fáceis para revender
Já passou da hora de deixarmos esse papinho de lado. O ideal é escolher a cor pensando na sua própria preferência, não o que o próximo dono irá preferir. Não precisa exagerar: aquele Uno amarelo-marcador-de-texto terá preferência menor no futuro, claro. Mas um azul metálico vai bem também. E um detalhe: preto sólido é uma cor difícil de manter em bom estado – e é difícil para manter limpo. Risca com facilidade e não é fácil para polir. Em caso de colisão, a tonalidade prata também não facilita a repintura. É uma das cores mais difíceis para equalizar o tom.
Fonte: Quatro Rodas

Wednesday, October 19, 2016

BMW terá carro movido a hidrogênio até 2025

A BMW segue mostrando interesse no mercado de tecnologias alternativas e os investimentos estão mostrando seus resultados. A marca revelou que terá um carro movido a célula de hidrogênio na próxima década, mas começando com produção em pequena escala, já que a montadora acredita que até 2025 os custos para este tipo de tecnologia será alto, segundo as informações reveladas pela imprensa internacional.
A companhia bávara, inclusive, já até mostrou no ano passado dois protótipos de carros movidos a hidrogênio, como resultado de uma parceria com a japonesa Toyota (que já possui essa tecnologia no mercado, com o Mirai). Um deles se tratava de um derivado do híbrido i8, enquanto outro era uma variação do Série 5 GT. 
Vendas no i3 aumentaram 73,2% em agosto

Além disso, o elétrico i3 passou por melhorias no seu pacote de bateria, aumentando a autonomia para mais de 200 quilômetros. Com isso, as vendas globais do modelo aumentaram 73,2% em agosto (2.848), em comparação com o mesmo período do ano passado.
Fonte: Carro Online

Tuesday, October 18, 2016

VW divulga teaser de inédito elétrico para Paris

Você viu aqui no CARRO ONLINE no ínicio desta semana que a Volkswagen está preparando a estreia de um inédito veículo elétrico no Salão de Paris, na França. Nesta sexta-feira (16) a companhia divulgou dois teasers do modelo que vamos conhecer no final deste mês. 
Volkswagen liberou teaser de elétrico inédito da companhia

Já sabemos que o novo veículo elétrico faz parte do plano da Volkswagen para lançar cerca de 30 novos modelos deste tipo para reconstruir sua reputação perante os consumidores e governos, que fora fortemente abalada pelo escândalo do dieselgate. Ainda sem nome, a VW afirma apenas que o novo veículo "será tão revolucionário quanto o Fusca foi há sete décadas". "Este carro também tem potencial para fazer história com sua concepção totalmente nova, sendo o primeiro a entrar no mercado sobre a nova plataforma modular elétrica MEB", declarou a empresa por meio de um comunicado.
  • Modelo será apresentado durante o Salão de Paris

Embora sua apresentação esteja marcada para este ano, a novidade da Volkswagen só sairá das linhas de produção da companhia em 2020. Espera-se que o modelo seja um hatch, com dimensões ligeiramente menores que as do Golf, mas com um interior bastante espaçoso. Apesar dos teasers (que você vê acima) não reveleram muito sobre o carro, a revista alemã Auto Motor und Sport publicou uma projeção do que podemos esperar do carro. 
Projeção prevê uma silhueta de monovolume ao elétrico

A aposta da revista se diferencia um pouco das especulações que ventilam atualmente pela imprensa internacional, já que a projeção acima se assemelha mais a uma minivan, algo parecido com o Honda Fit, por exemplo.
Fonte: Carro Online

Monday, October 17, 2016

Mercedes Vision Van: ideias para o furgão do futuro

Mercedes Vision Van 01
Automóveis de conceito aparecem às dezenas a cada ano, mas não é sempre que um fabricante reúne novas propostas para um furgão comercial. Foi o que fez a Mercedes-Benz com o Vision Van, projeto de furgão elétrico que pode indicar soluções para o futuro da linha Sprinter.
Além da carroceria fluida para melhor aerodinâmica, o Vision traz drones acoplados ao teto que cuidam das entregas na região em que o furgão trafega; sistema automatizado de localização dos objetos no interior, o que poupa até quatro minutos do funcionário para cada entrega; e sistema autônomo de condução. Os motores elétricos preveem diferentes configurações, conforme as necessidades de cada serviço. A mais potente é a de 101 cv com autonomia de 270 km, mas a Mercedes supõe que uma versão com baterias menores, suficientes para 80 km, atenderia a grande número de usuários.

Fonte: Best Cars

Sunday, October 16, 2016

Brasileiro inventa moto movida a água poluída (que, em vez de CO2, emite vapor)

Brasileiro inventa moto movida a água poluída (que, em vez de CO2, emite vapor)
Responda rápido! O que polui mais: o carro ou a moto? Se você apostou no veículo de quatro rodas, errou. Parece lógico imaginar que as motos emitam menos, porque são menores, mas estudos realizados pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) mostram exatamente o contrário: uma moto emite cerca de quatro vezes mais poluentes do que um carro.
Bem, essa é a regra, mas apresentamos a exceção: circula por aí, na cidade de Itu, no interior de São Paulo, uma moto que emite menos do que qualquer carro. Ou melhor, que não emite nada.
Batizada de T Power H20, ela foi inventada pelo funcionário público Ricardo Azevedo – e está chamando a atenção até mesmo da mídia internacional. Pudera: o veículo funciona 100% a base de água poluída (bem, água potável também serve, mas essa não é a ideia). Um único litro do recurso é capaz de fazer a moto rodar por 500 quilômetros.
Como? O segredo está no motor, que é capaz de capturar as móleculas de hidrogêniopresentes na água e transformá-las em eletricidade para o veículo funcionar. O que sobra, vapor de água, é jogado de volta na atmosfera.
Genial, não? Ainda tem gente duvidando da invenção, mas Azevedo garante que ela funciona de verdade, embora ainda precise de aperfeiçoamento. O funcionário público gravou até um vídeo para provar. Assista, abaixo!

Saturday, October 15, 2016

Karma Revero, o retorno do sedã elétrico Fisker Karma

Karma Revero 02
O Fisker Karma está de volta ao mercado dos Estados Unidos. O sedã elétrico de luxo de quase cinco metros de comprimento, que havia saído de produção em 2012, retorna como Karma Revero pelas mãos da chinesa Wanxiang, que adquiriu os direitos da empresa de Henrik Fisker. A fabricação, antes a cargo da Valmet na Finlândia, agora será na Califórnia. Embora a aparência seja quase a mesma de antes, o Karma ganhou novo sistema de entretenimento com tela de alta definição, conexão 4G à internet e painel com células solares no teto para obter energia, o que é feito pela primeira vez na indústria para alimentar o próprio motor, em vez de acessórios.
O motor turbo de 2,0 litros da General Motors, que permanece com 260 cv, serve para carregar a bateria que alimenta dois motores elétricos de 161 cv, com os quais o Karma faz de 0 a 100 km/h em cerca de 6,5 segundos. A capacidade da bateria foi aumentada, assim como a do carregador, e o Karma agora pode rodar 80 km em modo elétrico. O preço nos EUA é de US$ 130 mil.

Fonte: Best Cars

Friday, October 14, 2016

Volta Rápida: novo Toyota Prius conquista pelo consumo de até 30 km/l na cidade

Novo Toyota Prius 2016
Com o novo patamar de preços do sedãs médios no Brasil, já beirando os R$ 110 mil, o novo Toyota Prius chega em boa hora ao mercado nacional, valendo-se da redução do Imposto de Importação para veículos híbridos. Dirigimos a nova geração do híbrido mais vendido no mundo, que chega ao país para democratizar (ou o menos tentar), a tecnologia híbrida. Para surpresa geral, os benefícios são bem mais amplos do que antes.

O que é?

Após mais de 5,6 milhões de unidades vendidas pelo mundo, o Prius chega à quarta geração trazendo uma série de inovações. Começando pela parte invisível, trata-se do primeiro Toyota a utilizar a nova plataforma global modular TNGA, a qual permitiu otimizar o espaço interno com a colocação das baterias embaixo do banco e manter o entre-eixos em 2,70 m, o mesmo do Corolla. O carro também cresceu 60 mm no comprimento (4.540 mm totais) e 15 mm na largura (1.760 mm), enquanto a altura foi reduzida em 19 mm (1.490 mm).
O novo design, cheio de traços triangulares, também resultou na redução do coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,25 para 0,24 – o menor do mundo para um carro deste porte. A dianteira, 70 mm mais baixa, também contribuiu para deixar o centro de gravidade 24 mm mais próximo do solo.
Novo Toyota Prius 2016
Segundo a Toyota, as formas da carroceria foram pensadas para garantir o máximo de economia de combustível. Desde a dianteira, os faróis angulados se integram com o padrão triangular que se faz presente desde o emblema, passa pelas linhas ao longo do capô e se estende até a traseira. Na lateral, a linha de cintura inclinada segue com vincos que se completam com o desenho da divisão da tampa do porta-malas.  Na coluna C, o acabamento preto foi pensado para transmitir a sensação de teto “flutuante”. Na traseira, não há como passar batido o desenho em forma de bumerangue das lanternas. Até mesmo as rodas de liga leve de 15 polegadas têm partes curvadas, em forma de onda, que reduzem a resistência ao ar.
Novo Toyota Prius 2016
Por dentro, uma verdadeira revolução. Quem conheceu as telas e gráficos do sistema híbrido da geração anterior se sentirá em um carro bem mais moderno. É notável a qualidade dos materiais utilizados, sendo o acabamento superior ao do idolatrado Corolla, com encaixes perfeitos e arremates dignos de segmentos mais sofisticados. O painel agora tem um desenho circular que se integra às portas, o que lembra um pouco os novos interiores da Jaguar.
O quadro de instrumentos, apesar de ficar no meio do painel, dificilmente será criticado como no Etios. Possui grafismos de alta resolução e tem fácil leitura em qualquer condição de luz. Se mesmo assim incomodar, há o head-up display colorido com ótima definição que mostra a velocidade e o gráfico indicador do sistema híbrido. O novo volante, as saídas de ar retangulares com bordas arredondadas e os novos comandos do ar-condicionado são envoltos por uma moldura que se estende até as laterais. Na parte do baixo do console está o botão P (parking), o característico joystick da transmissão e os botões de seleção de modo de condução e EV Mode (puramente elétrico). Um pouco mais abaixo sai de cena o console, que ocupava um bom espaço, e entra um porta-objetos com sistema sem fio para carregar a bateria de celulares com esta tecnologia.
Novo Toyota Prius 2016

Como anda?

Como carro, o Prius é um sedã médio com seus 4,6 metros de comprimento, bom espaço interno e porta-malas de 412 litros. Mas, para entendê-lo, é preciso pensar um pouco fora da caixa. O propulsor a gasolina é um 1.8 litro VVT-i 16 válvulas de ciclo Atkinson que gera 90 cv de potência e torque de 14,2 kgfm a 3.600 rpm. Já o motor elétrico entrega 72 cv e 16,6 kgfm de torque. O que faz a diferença no funcionamento do sistema híbrido é a central de gerenciamento, que prioriza o motor elétrico como principal propulsor. Isso explica porque os arranques são vigorosos, pois o torque de 16,6 kgfm é entregue em sua totalidade de imediato. Em movimento, a central de gerenciamento do sistema híbrido analisa a necessidade de potência para decidir quando utilizar os dois motores de forma simultânea. Neste caso, o Prius entrega potência combinada estimada de 123 cv. Em baixas velocidades, a preferência será sempre pelo elétrico.
Novo Toyota Prius 2016
Entro no novo Prius e vejo que tudo está diferente. Volante novo, painel novo e central multimídia com informações do fluxo de energia, além de boa leitura do velocímetro e do display com os recursos do sistema híbrido. O aspecto da cabine melhorou significativamente, enquanto o espaço para pernas do motorista e do passageiro dianteiro aumentou. O banco do motorista é curioso, pois tem ajuste de distância e encosto manuais, mas a regulagem lombar é elétrica (fiquei um tempo pensando que o botão ajustaria a distância). A visibilidade dianteira é muito boa, mas a traseira permanece com aquela divisão do porta-malas que confunde um pouco. Os bancos possuem áreas revestidas de couro e material sintético. Percebo que o velocímetro está “aceso” e o ar-condicionado ligado, mas nada de ruído de motor. O colega que acompanha no test-drive pede para ligar o carro, mas percebo que já está ligado.
Novo Toyota Prius 2016
A cidade escolhida pela Toyota para o test-drive de lançamento foi Brasília, que embora tenha quase toda a malha urbana e rodoviária plana, também tem trânsito intenso em certas regiões. Ao sair, o Prius se movimenta de forma silenciosa com o seu propulsor elétrico. Mas nem por isso ele é lento, pois em várias entradas de avenidas ou vias rápidas é necessário afundar o pé para ter agilidade, e ele resolve a questão com tranquilidade, lembrando um pouco carros com motor turbo.
Durante o percurso, a Toyota preparou um roteiro onde indicava o melhor modo de condução (Eco, Normal, Power ou EV). Vale lembrar que o Prius, pelas medições do Inmetro, obteve triplo A no programa de etiquetagem com consumo de 18,9 km/litro na cidade e 17 km/litro na estrada, recebendo assim o selo Conpet de Eficiência Energética. Na primeira parte da avaliação, com cerca de 70 quilômetros, rodamos apenas no modo Eco, passando pelo trânsito de anda e para, e também por vias rápidas (80 km/h). Em dois pontos parciais de medição, apuramos a marca de 3,7 litros/100 km, ou seja, média de 27 km/litro, sempre com duas pessoas e o ar-condicionado ligado durante todo o tempo.
Novo Toyota Prius 2016
Na segunda parte, praticamente o caminho inverso, seguimos as recomendações nos modos de condução. No trânsito, o conselho foi deixar o modo Eco ativado, pois assim a resposta do acelerador e o ar-condicionado seriam otimizados para redução de combustível. Nos trajetos onde a velocidade ficava na média dos 50 km/h, a indicação foi utilizar o modo Normal. Já nos trajetos de maior velocidade, a sugestão era colocar no modo Power. A justificativa da Toyota é que o sistema de gerenciamento híbrido entrega a melhor condição possível para economia.
Com o modo Power ativado o Prius entrega potência e torque mais rapidamente, o que além de deixar o carro mais ágil, permite atingir a velocidade máxima da via em tempo menor e a “inteligência” do sistema passar a economizar a partir daí. O resultado? Variando entre os modos conforme a Toyota orientou, obtivemos médias durante o segundo trajeto de 3,4 litros/100 km, ou seja, 29,4 km/litro! Isso nos mostrou que na primeira parte a opção por deixar o modo Eco ativado durante todo o tempo exigia mais do acelerador para ganhar velocidade nas vias rápidas e assim acabava gastando mais.
Novo Toyota Prius 2016
Vale destacar que todo o processo de gerenciamento energético é feito de modo imperceptível, embora você tenha o visor de uso do motor elétrico e do a combustão, o que faz com que você fique focado em permanecer dentro da margem econômica. Isso aparece até no head-up display projetado no para-brisa para te desafiar ainda mais! Tudo funciona sem trancos ou alterações de vibrações na cabine.
Por falar nisso, a nova geração do Prius chega com nível de ruído bem mais baixo do que a geração anterior, reflexo dos novos painéis isolantes no cofre do motor e laterais. A direção elétrica é bem precisa, assim como o câmbio automático CVT trabalha de forma linear e sem precisar forçar o motor para entregar desempenho. Outro avanço está na carroceria, agora com novas estruturas frontais, laterais e traseiras, além de materiais de maior resistência que ampliaram a rigidez estrutural em 60%.
Outro ponto abordado pela Toyota foi a sensação de prazer ao dirigir. Não estamos falando daquela sensação de esportividade que faz o coração disparar, mas o contrário disso. Pensado para ser eficiente nos grandes centros urbano, o Prius é um carro “Stress-Free”, segundo a marca. Aquele anda e para, primeira e segunda marchas, trânsito pesado e ruído do motor dos carros convencionais fazem os motoristas se irritarem aos poucos. No Prius, a condução silenciosa proporcionada pelo baixo nível de ruído do motor elétrico proporciona bem-estar para os ocupantes e reduz a poluição sonora à sua volta. Para provar sua teoria, a Toyota fez um experimento com 30 motoristas no caótico trânsito de Roma e o mostra no vídeo abaixo.

Quanto custa?

O preço do novo Prius é de R$ 119.950. Caro? Depende do ponto de vista. Para o consumidor que quer apenas um carro econômico, sim. Já para o consumidor que deseja um sedã médio com muita tecnologia embarcada e uma imensa lista de itens de série, além de muito econômico, a coisa muda de figura. Pegamos como referência o Corolla, carro da mesma casa que em sua versão de topo Altis custa R$ 106.150 com a pintura perolizada. Por R$ 13.800 a mais, além do conjunto híbrido, o Prius entrega muito mais recheio: ar-condicionado dual zone com comando S-Flow (que identifica quais assentos estão ocupados e direciona o ar refrigerado de forma automática), carregador de celular sem fio, bancos dianteiros com aquecimento, banco do motorista com ajuste lombar elétrico, head-up display (HUD) colorido, abertura das portas por aproximação (Smart Entry) e botão de partida, três modos de condução (Eco, Normal, Power e EV) e os controles de estabilidade (VSC) e tração (TRC). O conjunto óptico também se difere por ser praticamente todo em LED, o que inclui faróis, luzes diurnas, luzes de neblina e lanternas traseiras.
Novo Toyota Prius 2016
O pacote do Prius ainda traz de série o sistema multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque (sistema de áudio JBL, TV digital, DVD Player, navegação GPS e câmera de ré, entrada USB e AUX), revestimento dos bancos parcial em couro e material sintético, vidros elétricos nas quatro portas com função “um toque”, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo com cinco funções, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos elétricos com desembaçador, sensor de chuva, volante em couro com comandos integrados (áudio, computador de bordo, piloto automático e ar-condicionado) e banco traseiros bi-partido (60/40), entre outos equipamentos.
Outro ponto que a Toyota vai trabalhar forte é no plano de manutenção. Para isso, divulgou os valores da tabela de revisão programada até os 60 mil quilômetros com custo total de R$ 3.395,11 – já incluindo peças e mão de obra. Também vale colocar na ponta do lápis, além da economia de combustível que pode ser obtida ao longo do ano, os valores diferenciados de IPVA (que variam entre Estados e Municípios). No Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota do IPVA é de apenas 1% do valor venal do veículo para os híbridos. Na cidade de São Paulo, a prefeitura devolve 50% do valor pago e também isenta o motorista do rodízio municipal.
Novo Toyota Prius 2016
Sabe aquele diferença de preço em relação ao Corolla? Pois então, ela pode realmente ser tirada em pouco tempo e usufruindo de um carro muito mais tecnológico e amigo do meio-ambiente. Não parece fazer sentido agora?
Por Fábio Trindade, de Brasília (DF)
Viagem a convite da Toyota do Brasil
Motor combustão: dianteiro, quatro cilindros, 16 válvulas, 1.798 cm3, gasolina; 98 cv a 5.200 rpm; 14,2 kgfm a 3.600 rpm; Motor elétrico:72 cv, 16,6 kgfm; Potência combinada: 123 cv; Transmissão: automática continuamente variável CVT; Direção: elétrica; Suspensão: tipo MacPherson na dianteira e Multilink na traseira; Freios: discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS; Rodas: liga leve aro 15″ com pneus verdes 195/65 R15; Peso: 1.400 kg; Capacidades: porta-malas 412 litros, tanque 43 litros; Dimensões: comprimento 4.540 mm; largura 1.760 mm; altura 1.490 mm; entre-eixos 2.700 mm; Preço: R$ 119.950 (junho 2016)
Fonte: Car Place