Monday, April 4, 2016

POR QUE OS SEMÁFOROS PARAM DE FUNCIONAR QUANDO CHOVE?

Alguns equipamentos já possuem 20 anos de uso; falta de uma rede integrada também ajuda a aumentar o caos.

Apagão em semáforos da Avenida Paulista após chuva intensa
Quando chove, São Paulo para. Quem está no trânsito fica com a impressão de que boa parte da culpa é dos semáforos que parecem falhar ao menor sinal de àgua vinda dos céus. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), o desgaste de componentes eletrônicos, agentes externos, curto circuito e falta de energia elétrica são as principais causas de inoperação dos semáforos em dias de chuva. Na prática, o transtorno também é causado pela ineficiência na administração das ocorrências.
Os faróis da cidade não contam com uma grande rede centralizada de controladores, o que garantiria a comunicação e o monitoramento integrados dos semáforos. Além disso, boa parte deles são equipamentos obsoletos que estão em funcionamento há mais de 20 anos, e que acabam sendo muito mais sucetíveis aos problemas causados pela chuva - acredite: alguns componentes dos controladores (como o cabeamento, por exemplo) não são à prova d`água! “São equipamentos eletromecânicos, eletrônicos com circuitos e componentes que não encontram-se mais no mercado de reposição", diz o departamento de sinalização da CET.
Segundo o órgão, 70% das ocorrências por inoperação semafórica são resultado dos desgastes dos materiais eletrônicos, 13% dos registros são causados por agentes externos (como vandalismo, roubo de cabos e colisões violentes), 11% entram na conta de raios, relâmpagos, trovões e umidade e apenas 6% são causados por falta de energia elétrica.
Para reduzir o caos na cidade, desde julho de 2013 a Prefeitura de São Paulo está investindo R$220 milhões num projeto de revitalização. Tanto dinheiro, porém, não será investido na padronização e centralização da rede, e sim na substituição de peças antigas.
Foram instalados também nobreaks nos semáforos, dispositivos movidos a bateria que fornecem energia elétrica a um sistema por um certo tempo, em situações de emergência. Cerca de 1.000 dessas peças foram acopladas, por módulos interligados, a semáforos antigos. Se considerarmos o número dentro do total de 6.318 cruzamentos existentes na cidade, ainda falta muito.
Enquanto as questões não são resolvidas por completo, as luzes amarelas piscantes dos semáforos avisam sobre a inoperação dos sistemas. Isso acontece no caso dos faróis que possuem um circuito elétrico independente que funciona automaticamente em caso de pane, por segurança.
Os canais para reportar casos de falhas na sinalização da cidade são o número 1188  ou o site da companhia. Funcionam 24 horas, todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados. Além disso, é possível acompanhar quais semáforos apresentam problemas pelo Sinal Verde.
Fonte: Quatro Rodas

Sunday, April 3, 2016

Noruega proibirá veículos a diesel na capital



O município de Oslo adotará um regulamento de emergência para proibir a circulação de veículos a diesel durante a ocorrência de picos de poluição no inverno - anunciou nesta quarta-feira a pasta responsável por questões ambientais e de transportes. "É inaceitável que existam pais que prefiram deixar seus filhos em casa por causa de problemas respiratórios do que levá-los à escola", escreveu no Twitter Lan Marie Berg. "Não é assim que queremos viver na nossa cidade", afirmou. 

Na quinta-feira, uma lei municipal será apresentada ao Conselho Municipal - dirigido desde o ano passado por uma coalizão da esquerda e ambientalistas. O texto, cuja adoção é quase certa, deve proibir o tráfego em estradas municipais com carros a diesel - com algumas exceções, como veículos de entrega ou a mais recente geração de motores diesel (Euro 6) - quando a concentração de dióxido de nitrogênio (NO2) estiver elevada. De acordo com relatos da mídia, o município também quer fechar cerca de 1.200 lugares de estacionamento municipal durante os picos de poluição.

A nova equipe municipal já havia anunciado no ano passado que queria proibir carros do centro da cidade até 2019. Para Lan Marie Berg, esta medida deve ser igualmente aplicável aos carros elétricos, mas o projeto final ainda não foi iniciado. Carros "zero emissão" agora são responsáveis ​​por quase 20% das matrículas de veículos novos na Noruega.

Na quarta-feira, o Partido Trabalhista (oposição), principal formação política do país, também pediu uma reforma tributária para que quase todos os novos veículos vendidos em 2030 sejam "zero emissão".


Publicado no Verdesobrerodas

Origem: swissinfo.ch

Hyundai desenvolve mini carro e scooter elétrica

A Hyundai Motor vai começar a desenvolver um carro elétrico de um lugar e uma scooter elétrica, de acordo com um relatório de mídia.

O crescimento da urbanização,  aumento da poluição e frota crescente de veículos nas cidades, especialmente em mercados emergentes, desafiam as montadoras a desenvolverem maneiras mais inteligentes para se locomover.
O plano é parte do futuro projeto de mobilidade IONIQ da Hyundai, revelado pelo herdeiro e vice-presidente Chung Eui-sun da montadora no salão do automóvel de Genebra na terça-feira.

A Hyundai, também, está trabalhando em um robô vestível para ajudar os idosos se movimentar, disse o relatório.


Publicado no Verdesobrerodas



Origem: Reuters

Saturday, April 2, 2016

Mercedes volta a fazer carros no Brasil

Fábrica de Iracemápolis começa a operar apenas como linha de montagem, utilizando componentes importados e poucos itens nacionais


  • JM Cerca de 600 empregos foram criados, segundo a empreesa
Estrelas fazem estrelas – a Mercedes-Benz aproveitou a inauguração de sua nova fábrica de automóveis brasileira em Iracemápolis, interior de São Paulo, para estrear este novo slogan. As instalações, abertas em 21 de março, estão começando a funcionar de forma lenta e gradual, produzirão inicialmente o sedã Classe C 180. A fabricação do SUV CLA está prevista para começar no segundo semestre.
No momento de sua abertura, a fábrica de Iracemápolis está longe de estar pronta. As instalações da pintura, por exemplo, apesar de terem merecido destaque no material divulgado à imprensa, ainda não foram construídas. Cumprindo o ritual cronológico previsto pelo programa Inovar Auto, a nova fábrica começa montando unidades trazidas quase integralmente da Alemanha: a carroceria, por exemplo, chega desmontada, mas já pintada. Tampouco há um setor de soldagem: as peças são aparaafusadas ou, como no caso do teto, fixadas com adesivos químicos. Os componentes nacionais, inicialmente,serestingem aospneus, bancos e outros itens menores.
A Mercedes-Benz já teve outra fábrica de automóveis no país, em Juiz de Fora, MG. Inaugurada em 1999, ela produziu a primeira geração do Classe A, um veículo revolucionário e muito avançado tecnicamente para a época. Infelizmente, por várias razões, entre elas o preço elevado e um enfoque equivocado de marketing, comparando o compacto aos carros de sonho da marca da estrela, o Classe A não foi um sucesso e sua fabricação foi suspensa.
Obrigada a manter a fábrica da Juiz de Fora em funcionamento, devido ao recebimento de favores fiscais, a Mercedes utilizou suas instalações por algum tempo para montar o Classe C Coupé. Numa operação aparentemente ilógica, as peças do carro – todas elas – eram trazidas da Alemanha, o carro era montado e exportado para a matriz. Para ser vendido no Brasil, o Classe C Coupé precisava ser importado novamente, agora já em condições de uso imediato.
A fábrica de Juiz de Fora, atualmente, está voltada à produção da linha mais sofisticada de caminhões da Mercedes-Benz e, como toda a indústria do setor, está passando por um período nada fácil. Além dela, a Mercedes fabrica caminhões e chassis de ônibus em São Bernardo do Campo, SP, e é a maior fabricante do segmento no país.
Voltando ao tema inicial, a Mercedes disputa com a Audi a supremacia do setor de veículo premium, praticamente o único no mercado brasileiro a não ter registrado queda nas vendas no ano passado. No último ano, houve um empate técnico no primeiro lugar (A Audi vendeu menos de 10 carros a mais que a MB). A BMW, que também tem uma linha de montagem no país, em Santa Catarina, é a terceira colocada. A Audi está montando no Brasil o A3 Sedan e deve começar a produzir o utilitário esportivo Q3 em São José dos Pinhais, PR, em instalações compartilhadas com a Volkswagen.
Fonte: Auto Estrada

Ford abre start-up de mobilidade urbana

A Ford vem criando uma imagem de empresa preocupada com a mobilidade urbana já há alguns anos, reforçada pela sua iniciativa em investir em tecnologias autônomas e aplicativos de locomoção que vão além dos automóveis. Nesta semana, a companhia deu mais um passo na consolidação deste compromisso após criar uma nova empresa, a Ford Smart Mobility (mobilidade inteligente, em tradução livre), que ficará subjugada à Ford, mas atuará o como uma espécie de start-up e tem a missão de coordenar todos os produtos de mobilidade da Ford que não envolvem direta e exclusivamente os carros feitos pela empresa.
O objetivo central da Ford Smart Mobility é ajudar as pessoas a se locomoverem pela cidade, independentemente se são consumidores da Ford ou se dirigem um automóvel, uma vez que até 2025, mais da metade da população mundial viverá em megalópoles com 10 milhões de habitantes ou mais, segundo estudos divulgados pela empresa.
De acordo com o vídeo institucional da FSM (que você assiste abaixo), entre os projetos da start-up estão um serviço de transporte público por microonibus, o qual pode ter o trajeto alterado conforme as pessoas solicitam o traslado via um aplicativo no smartphone.
Há um outro app que promete identificar as vagas nas ruas para diminuir o tempo que o motorista procura por elas (logo, diminuindo o tempo em que os carros ocupam as vias trafegando), além de ideias que pretendem instalar sensores em bicicletas para ajudar a monitorar o caminho dos ciclistas, incluindo dicas de intermodalidade de transportes, e aplicativos de trânsito mais avançados que se comunicam com outros carros (a exemplo do que o Waze faz por meio da internet). 
Não só a Ford Smart Mobility será tratada como uma start-up à parte da Ford, o QG da empresa ficará instalado em Palo Alto, na Califórnia (EUA), região conhecida por abrigar empresas de tecnologia e inovação no país norte-americano.
Fonte: Carro Online

Friday, April 1, 2016

Seu carro será abastecido pela rua ou por sua casa, diz Nissan

Vídeo da montadora sugere que os postos de gasolina poderiam ser substituídos por áreas verdes
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No vídeo “apresentando o posto de gasolina do futuro”, a montadora japonesa sugere que, em alguns anos, as estações de abastecimento de carros deixarão de existir e que os carros elétricos serão carregados em qualquer lugar – até mesmo em vagas nas ruas.
Em um comunicado à imprensa, a companhia disse estar testando o projeto na Europa, e que prevê que até 2050 “todas as necessidades globais de energia possam ser atendidas com fontes de energia renováveis”.
A proposta é um pouco diferente do futuro sem carros pessoais que empresas de tecnologia, como o Google e o Uber, vêm pregando há algum tempo. No final do vídeo, a Nissan apresenta a frase de efeito “sua cidade, seu carro”.

Fonte: Infomoney

Anfavea: indústria automotiva nacional opera com 50% de ociosidade

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Diante de mais uma queda nas vendas no mês de fevereiro (o que era até esperado devido ao feriado de carnaval), a Anfavea resolveu ir além de mostrar os números de mercado. Em coletiva realizada nesta sexta-feira (4) em São Paulo, a associação que reúne as principais montadoras instaladas no país divulgou que atualmente a indústria está operando com 50% de ociosidade.

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De acordo com o presidente da entidade, Luiz Moan, a capacidade instalada no Brasil seria capaz de produzir 4,63 milhões de automóveis e comerciais leves neste ano. Mas, segundo as previsões da própria Anfavea (consideradas otimistas por alguns empresários do setor), a produção em 2016 será de somente 2,33 milhões de autoveículos. Já entre os veículos pesados, a situação é ainda pior: ociosidade de 74%. Das 422 mil unidades que poderiam ser produzidas, serão feitas apenas 107,8 mil unidades.
Projeção - Fábrica Jaguar Land Rover, Itatiaia
Apesar do cenário negativo, os próximos meses serão marcados pela inauguração de mais duas fábricas no país: a da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) e a da Land Rover em Itatiaia (RJ). Para Moan, “a crise política segue comprometendo a economia ao reduzir a confiança, os investimentos e o mercado. Quando uma crise duradoura como essa acontece, seus efeitos são severos”.
Mercedes GLA India
Como esta semana se encerra da forma mais caótica possível na política, fica impossível prever o que acontecerá daqui para a frente no mercado automotivo. Mas empresários do setor não escondem que o mercado responderá de forma positiva caso haja mudanças no comando do país. Resta aguardar os próximos capítulos.
Fonte: Car Place