por Evaldo Costa
Mesmo diante de uma série de adversidades, a Renault permanece com a bandeira do carro elétricolevantada no Brasil. Eric Feunteun diretor do programa de veículos com a tecnologia na companhia chegou ao País na segunda-feira, 3, para falar com clientes e parceiros e trabalhar na estruturação local do que chama de ecossistema para os modelos zero emissão. Segundo ele, só assim a demanda por esses carros terá espaço para crescer.
O ecossistema descrito pelo executivo inclui aspectos como incentivos aos proprietários de carros elétricos, estrutura de recarga e reciclagem do veículo e da bateria de íons de lítio. Os incentivos não precisam ser financeiros. Feunteun acredita que autorizar que os elétricos circulem por uma faixa exclusiva, que poupará o tempo do motorista em congestionamentos, ou autorizar que estacionem gratuitamente em certas áreas da cidade são iniciativas capazes de aumentar a atratividade destes carros. “Ninguém vai comprar um elétrico porque ele é verde. Estes modelos ainda são mais caros. O cliente só muda para o elétrico quando isso facilita a vida dele”, avalia.
Outro aspecto importante na opinião do diretor é a estrutura de recarga. Ele acredita que é preciso investir em postos públicos de abastecimento, mas, ainda assim, a estrutura mais importante é a particular: as tomadas que ficam na casa ou no escritório dos consumidores. “Cerca de 98% das recargas são feitas nestes ambientes. A pessoa quer colocar energia no carro onde ela está. Raramente alguém se desloca para um lugar apenas para abastecer seu veículo elétrico”, aponta com base nos clientes dos 60 mil modelos com a tecnologia que a Renault já vendeu.
Ele defende que, dessa maneira, e tecnologia surge como solução não problema para a questão energética. O automóvel pode servir como um meio de armazenar a energia gerada. Caso no fim do dia, no momento de alta demanda, o carro ainda esteja com carga na bateria, o proprietário pode pluga-lo na tomada e vender esta energia para a rede elétrica. Depois o automóvel pode ser programado para se recarregar de madrugada, quando a demanda e o custo caem.
Em tempos de crise energética no Brasil, Feunteun defende que os modelos com a tecnologia teriam impacto inexpressivo: se 10% da produção brasileira anual fosse de elétricos, o aumento do consumo no período seria de 0,3%. Segundo ele, para fazer uma recarga completa da bateria, o consumidor gastaria entre R$ 5 e R$ 7, valor que permitiria que o veículo circulasse cerca de 100 quilômetros.
O ecossistema descrito pelo executivo inclui aspectos como incentivos aos proprietários de carros elétricos, estrutura de recarga e reciclagem do veículo e da bateria de íons de lítio. Os incentivos não precisam ser financeiros. Feunteun acredita que autorizar que os elétricos circulem por uma faixa exclusiva, que poupará o tempo do motorista em congestionamentos, ou autorizar que estacionem gratuitamente em certas áreas da cidade são iniciativas capazes de aumentar a atratividade destes carros. “Ninguém vai comprar um elétrico porque ele é verde. Estes modelos ainda são mais caros. O cliente só muda para o elétrico quando isso facilita a vida dele”, avalia.
Outro aspecto importante na opinião do diretor é a estrutura de recarga. Ele acredita que é preciso investir em postos públicos de abastecimento, mas, ainda assim, a estrutura mais importante é a particular: as tomadas que ficam na casa ou no escritório dos consumidores. “Cerca de 98% das recargas são feitas nestes ambientes. A pessoa quer colocar energia no carro onde ela está. Raramente alguém se desloca para um lugar apenas para abastecer seu veículo elétrico”, aponta com base nos clientes dos 60 mil modelos com a tecnologia que a Renault já vendeu.
Ele defende que, dessa maneira, e tecnologia surge como solução não problema para a questão energética. O automóvel pode servir como um meio de armazenar a energia gerada. Caso no fim do dia, no momento de alta demanda, o carro ainda esteja com carga na bateria, o proprietário pode pluga-lo na tomada e vender esta energia para a rede elétrica. Depois o automóvel pode ser programado para se recarregar de madrugada, quando a demanda e o custo caem.
Em tempos de crise energética no Brasil, Feunteun defende que os modelos com a tecnologia teriam impacto inexpressivo: se 10% da produção brasileira anual fosse de elétricos, o aumento do consumo no período seria de 0,3%. Segundo ele, para fazer uma recarga completa da bateria, o consumidor gastaria entre R$ 5 e R$ 7, valor que permitiria que o veículo circulasse cerca de 100 quilômetros.
Postagem: Renault defende incentivos para veículos elétricos no Brasil
Publicado no Verdesobrerodas
Origem: Automotive Business
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