Saturday, December 31, 2016

APPLE CONFIRMA DESENVOLVIMENTO DE CARRO AUTÔNOMO

Empresa enviou carta ao NHTSA, principal órgão de administração de segurança viária dos EUA

Loja da Apple em Nova Iorque (Foto: Divulgação)
Pela primeira vez, a Apple confirmou que está realmente investindo em carros autônomos. A prova é uma carta enviada a NHTSA, principal órgão de administração de segurança viária dos EUA, escrita por Steve Kenner, diretor de integridade de produto da empresa. A carta foi enviada no dia 22 de novembro, mas se tornou pública apenas no dia 2 de dezembro.
No texto, Kenner afirma que a Apple tem investido pesado para aprender sobre “inteligência artificial e automação” e que e “a companhia está animada com o potencial de sistemas automatizados em muitas áreas, incluindo transportes”.
A carta também fala da importância de compartilhar os dados das pesquisas já feitas. "Ao partilhar informações, a indústria vai construir um conjunto de dados mais abrangente do que qualquer empresa poderia criar sozinha". Kenner também defende que “novos participantes” devem ter os mesmo direitos que as empresas automotivas já estabelecidas.

Fonte: Auto Esporte

Friday, December 30, 2016

Fusion Hybrid: a economia encontra o conforto

A versão ecológica do sedã da Ford agrada e é realmente econômica. Mas paradoxalmente, para gastar menos combustível, no Brasil, é preciso investir muito na hora da compra.
Carros híbridos tem duas vantagens: para o proprietário, economizar combustível, para a humanidade, reduzir as emissões de CO2 e outros gases nocivos. Eles também levam, pelo menos por enquanto, uma grande vantagem sobre os carros puramente elétricos: a autonomia. Combinando um motor a combustão com motores elétricos, eles são capazes de rodar sem precisar reabastecer por longas distâncias.
O Ford Fusion Hybrid não é um híbrido puro-sangue, mas uma versão ecológica de um sedã tipicamente americano. Sendo assim, além de proporcionar economia de combustível e emissões reduzidas, ele oferece uma alta dose de conforto, espaço interno e equipamento tecnológico, da mesma forma que seus irmãos de linha.
O Fusion híbrido conta com um motor a gasolina de dois litros, com 143 cv, que trabalha em conjunto com um motor elétrico de 120 cv. Os dois são acoplados através de uma caixa de câmbio com variação contínua, o que assegura que, sem olhar para o painel, você nunca saiba se está rodando só a eletricidade, só a gasolina ou empurrado pelos dois motores. Trabalhando junto, a dupla tem uma potência combinada de 190 cv. A tração é dianteira.
O Fusion híbrido tem todas as virtudes das tradicionais e, como é oferecida no Brasil apenas na configuração de topo, a Titanium, vem superequipado, com requintes como, até mesmo, supressão eletrônica de ruídos – um sistema usado em aviões e em alguns carros de luxo que capta o som ambiente e emite ondas sonoras opostas que anulam o barulho indesejado.
Experimentado no trânsito do Rio de Janeiro, o carro agradou pelas arrancadas e retomadas rápidas (uma virtude acentuada pelo motor elétrico), pela direção leve nas manobras e a praticidade do estacionamento autônomo. Como nos outros Fusion que já havíamos testado, os bancos são confortáveis, o ar-condicionado perfeito e não há vibrações ao rodar.
O pacote de equipamentos que a Ford instalou no Hybrid inclui faróis de LED, partida remota (que permite acionar o ar-condicionado antes de entrar no carro, pré-resfriando a cabine), nada menos que oito airbags, piloto automático adaptativo (que mantém a distância em relação ao carro da frente), alerta de colisão, detector de pedestres, monitoramento de pontos cegos e controle da pressão dos pneus.
Entre os pontos de destaque está o belo painel de instrumentos, com duas telas coloridas ladeando o velocímetro, que podem ser configuradas para mostrar diversas informações, como a recarga da bateria e o nível de economia de rodagem em tempo real. No lugar da alavanca de câmbio, no console central, há um seletor rotativo, que libera espaço sem perda de eficiência.
O consumo declarado pela fábrica é de 16,8 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada. Uma particularidade do carro é que ele é capaz de memorizar os trechos habitualmente percorridos pelo motorista e ir paulatinamente adequando o comportamento dos dois motores. Ao final de algum tempo – segundo a Ford, umas duas semanas – o carro passa a escolher quando tem que andar apenas a eletricidade, só a gasolina ou usando os dois motores, aproveitando, por exemplo, longas descidas para recarregar a bateria e usando gasolina com parcimônia em retas planas percorridas em velocidade constante.
Uma pena que tudo isso custe muito caro: em nosso país, para fazer economia é preciso gastar bastante. O Fusion Hybrid custa pesados R$ 160 mil. Isto não impede que, no ano passado, tenha sido o híbrido mais vendido do país, embora em número de unidades isso não signifique nada. Para valer a pena pela economia, é preciso rodar muito, muito mesmo. Por enquanto, é um modelo com vendas restritas a, principalmente, empresas que querem que seus executivos sejam vistos e modelos ambientalmente corretos e para particulares com consciência ambiental e bolsos bem recheados. Que, infelizmente, não são muitos.
Fonte: Auto Estrada

Thursday, December 29, 2016

FLAGRA REVELA DETALHES DO TESLA MODEL 3, SEDÃ JÁ CONFIRMADO PARA O BRASIL

Com lançamento previsto para o ano que vem, o futuro "sedã de entrada" da marca norte-americana terá motorização elétrica e condução autônoma

Tesla Model 3 (Foto: Divulgação)

Nós já mostramos o painel do Tesla Model 3 – sim, o modelo elétrico e autônomo que pretende roubar vendas dos carros a combustão e que já está confirmado para o Brasil –, só que novas imagens da cabine vazaram. Com lançamento previsto para o ano que vem, a novidade deverá custar R$ 35 mil (cerca de R$ 115 mil) e já circula em testes nos EUA.
As linhas do interior se mantiveram iguais às do protótipo revelado no início deste ano, mas o aspecto futurista é comum aos outros carros da marca vendidos atualmente – por isso, é difícil prever se o desenho minimalista será mantido na versão de produção. Em relação aos últimos flagras, a principal novidade é o teto de vidro panorâmico, que apareceu pela primeira vez.
Flagra revela interior do Tesla Model 3 (Foto: Reprodução)
Fonte: Auto Esporte


Wednesday, December 28, 2016

VOLVO QUER REINVENTAR O INTERIOR DOS CARROS AUTÔNOMOS

Marca revela projetos de cabines para um futuro não muito distante

Conceito de interior Volvo (Foto: Divulgação)
A Volvo está bem posicionada para quando os carros autônomos se tornarem algo cotidiano. Pelo menos é como pensa Thomas Ingenlath, o vice-presidente de design da montadora, em entrevista para a Autocar. Segundo o executivo, a Volvo está focada em criar cabines mais confortáveis para os passageiros considerando um momento em que não será mais necessário dirigir, enquanto outras empresas ainda focam apenas em cabines direcionadas para motoristas.
"Não ser uma empresa com paixão e foco no motorista significa que somos uma empresa que passou mais tempo explorando a área do passageiro", destacou Ingenlath. "No S90 Excellence (imagem acima), nós utilizamos uma console central especial e removemos um assento para explorar o que se pode fazer com o espaço."
A Volvo vem conduzindo estudos para entender como maximizar o conforto dos passageiros em um carro autônomo. Robin Paige, vice-presidente de design de interiores da empresa, disse que os assentos serão parte integral do futuro dos automóveis e fez referência ao conceito de cabine Volvo Concept 26 (imagem abaixo) que explorou as possibilidades de assentos ajustáveis.
Conceito de interior da Volvo (Foto: Divulgação)
Fonte: Auto Esporte

Tuesday, December 27, 2016

Carros elétricos serão tendência no Brasil? Veja opinião de especialistas

Apenas quatro fabricantes não trouxeram carros híbridos ou elétricos para o Salão do Automóvel de São Paulo 2016. A evolução é animadora, principalmente quando comparada ao número de carros "verdes" do Salão de SP 2014.

UOL Carros retoma o tema: o futuro dos carros é elétrico? O carro híbrido é o caminho? Veja a opinião de especialistas da BMW e Toyota na fonte: UOL Carros

Monday, December 26, 2016

Peugeot quer hot hatch híbrido de 500 cv

A Peugeot está pensando em criar um hatch esportivo para concorrer com esportivos como Focus RS, Mercedes-AMG A45 e Audi RS3. O carro será baseado no conceito 308 R Hybrid Concept, que foi mostrado no ano passado, segundo as informações divulgadas pela imprensa internacional.
Peugeot 308 R Hybrid Concept terá versão de produção de 500 cv

Jean-Philippe Imparato, executivo da Peugeot, confirmou durante uma uma entrevista a chegada de um novo "hot hatch" para ser topo de gama, substituindo o antigo esportivo cupê RCZ, que não é mais produzido. Porém, o executivo não confirmou qual motor ele usará e nem a data de chegada ao mercado.
Executivo da Peugeot não revelou a data de chegada ao mercado

As especulações cogitam um conjunto de aproximadamente 500 cv para a versão de produção do 308 R Hybrid Concept, alimentado por um motor 1.6 turbo a combustão de 270 cv, acompanhado de dois motors elétricos. Com este sistema, o 308 R Hybrid Concept faria de 0 a 100 km/h em menos de quatro segundos.
Fonte: Carro Online

Sunday, December 25, 2016

Volvo XC90 D5: não falta nem dirigir sozinho

Ao lado de novo motor a diesel, o utilitário esporte impressiona pelo requinte e as tecnologias de assistência

Volvo XC90 D5 01

Na marcha pela condução autônoma, que promete transformar o motorista em passageiro em alguns anos, a Volvo apresenta no Brasil o utilitário esporte XC90 com assistente capaz de dirigi-lo por si mesmo a até 130 km/h. Essa não é a única novidade do modelo para 2017: há também um motor biturbo a diesel de 2,0 litros e potência de 235 cv, que se soma à unidade T6 a gasolina de mesma cilindrada com turbo, compressor e 320 cv. A expectativa é vender em 2017 cerca de 700 unidades do modelo, das quais 60% a diesel.
O XC90 D5 Drive-E é o segundo SUV a diesel da Volvo no País, depois do XC60 D5 lançado em agosto. Os preços sugeridos — promocionais de lançamento, segundo a empresa — são de R$ 369.950 para a versão Momentum e R$ 419.950 para a Inscription (veja a relação de equipamentos no quadro abaixo). Os principais concorrentes a diesel são BMW X5 XDrive 30d (258 cv, R$ 399.950), Mercedes-Benz GLE 350D Sport (258 cv, R$ 407.900) e Range Rover Sport SDV6 SE (306 cv, R$ 422 mil). Outras alternativas são Audi Q7 TFSI (333 cv, R$ 400 mil), Jaguar F-Pace V6 (340 cv, R$ 406.300) e Porsche Cayenne V6 (300 cv, R$ 377 mil), a gasolina.
Volvo XC90 D5 (38)
Se de início a cilindrada de 2,0 litros pode parecer modesta para um grande SUV de quase 2,2 toneladas, o torque máximo de 49 m.kgf entre 1.750 e 2.250 rpm o desmente: é comparável ao das picapes a diesel na faixa de 2,8 a 3,2 litros. De acordo com a marca sueca, a aceleração de 0 a 100 km/h requer apenas 7,8 segundos e a velocidade máxima é de 230 km/h. Como referência, o motor T6 a gasolina oferece 40,8 m.kgf de 2.200 a 5.400 rpm e permite 0-100 em 6,5 s com a mesma máxima.
Uma solução peculiar foi adotada para respostas mais rápidas ao acelerador: o Power Pulse. O ar admitido da atmosfera é comprimido em um depósito, por um pequeno compressor elétrico, e enviado ao coletor de escapamento quando se acelera o carro abaixo de 2.000 rpm em primeira ou segunda marcha. No coletor, o ar adicional contribui para fazer girar mais rápido a turbina e assim o compressor que impulsiona ar aos cilindros, uma forma de combater o retardo de atuação de turbo (turbo lag).
A outra novidade do XC90 2017 é a segunda geração do sistema Pilot Assist, recurso exclusivo na categoria. Por meio de sensores e câmeras que monitoram as faixas das vias e sistema de comando para aceleração, frenagem e movimentação do volante, o SUV pode conduzir a si mesmo em velocidades de até 130 km/h (antes era limitado a 50 km/h), bastando ao motorista manter as mãos no volante e ficar preparado para assumir em qualquer emergência. O sistema pode seguir as faixas de rolamento (que precisam estar bem sinalizadas) mesmo em curvas abertas e, como em qualquer controlador de velocidade ativo, mantém distância segura dos veículos adiante. O motorista reassume o comando ao usar um dos pedais, acionar o volante ou as luzes de direção.
Volvo XC90 D5 (99)
Como é tradição na Volvo, diversos outros dispositivos elevam os graus de segurança ativa e passiva. Se o motorista tentar uma conversão à frente de um veículo no sentido oposto, o XC90 detecta e freia. Se não observar a faixa de rolamento, o carro o alerta e exerce força no volante para tentar se manter na faixa. Se houver outro veículo, pedestre, ciclista ou mesmo grande animal na trajetória, o sistema de visão noturna detecta e os freios são acionados. Há ainda a profusão de bolsas infláveis e auxílios eletrônicos já comum no segmento.
O XC90 foi concebido com base na plataforma SPA (Scalable Product Architecture, arquitetura escalável de produtos), que serve a outros modelos médios e grandes da marca. Seu estilo não busca ousadia, mas uma elegância tradicional e duradoura — coerente com o sucessor de um modelo fabricado de 2002 a 2014 na Suécia e ainda em produção na China. O feixe de leds dos faróis, hoje marca da empresa, é conhecido como “martelo de Thor”.
O interior de sete lugares esbanja sofisticação, com revestimentos de alto padrão em couro, alumínio e madeira — de verdade, não imitação — e detalhes bem elaborados, como se espera nessa faixa de mercado. O espaço interno é bastante amplo. Quando não em uso, os bancos da terceira fileira podem ser escamoteados para ampliar a capacidade de bagagem. Mesmo configurado para sete ocupantes, resta um volume útil de 350 litros.
Volvo XC90 D5 05

O painel central foi organizado com o menor número possível de botões, oito. O resto — áudio, telefone, navegação e outras funções — foi concentrado em uma tela sensível ao toque de nove polegadas, a Sensus Navigation Pro, tão ampla que foi posicionada na vertical. Ela traz apenas três menus principais: o inicial, um acessado movimentando-se à direita e um à esquerda. A intenção foi exigir o mínimo possível de toques para acessar e ajustar as funções. O botão de partida deve ser girado no sentido horário para ligar o motor e, para desligar, no sentido anti-horário.
O ar-condicionado tem quatro zonas e os bancos dianteiros trazem regulagens elétricas de posição, ajuste lombar e extensão de apoio das pernas, além de memória de posição, aquecimento e ventilação em três níveis através do couro perfurado. Os da fileira central, além de aquecimento, contam com assento para crianças de tamanho intermediário. Na versão Inscription o áudio desenvolvido pela especialista inglesa Bowers & Wilkins soma 19 alto-falantes e 1.400 watts.
Outras comodidades são assistente de estacionamento, que manobra o carro em vagas tanto perpendiculares quanto paralelas; alerta de tráfego lateral, monitor de pressão dos pneus, preaquecimento da cabine e quadro de instrumentos de 12,3 pol com configurações. Uma projeção no para-brisa indica, além da velocidade do carro, a velocidade-limite da via (por sistema de leitura de placas), pedágios e radares fixos adiante. Há ainda aviso ao motorista desatento ou cansado e, como em todos os carros da marca, o serviço de segurança, proteção e conveniência Volvo On Call com atendente remoto.

Ao volante do XC90 D5

A avaliação pela imprensa foi um percurso de ida e volta de São Paulo a Amparo, no interior paulista, por rodovias, estradas sinuosas e estradas de terra. O XC90 mostrou agilidade acima do esperado para seu peso e tamanho. Carro a diesel? Nem parecia — silêncio interno incrível, mesmo em velocidades impublicáveis. Mas nem sempre se quer silêncio nesse carro, pois o sistema de áudio permite uma qualidade sonora difícil de encontrar em veículos de série. Entre as opções de ajuste, uma reproduz a acústica da Ópera de Gotemburgo, ideal para se ouvir orquestras e óperas.
O sistema semiautônomo funciona bem, mas no teste o desvio de trajetória não era feito sempre que se precisava. A falha não deve ser creditada ao carro: como ele usa as faixas de tráfego como guias, não podia funcionar quando a pintura das faixas era falha ou incompleta, caso em que a não-atuação era indicada no painel. De qualquer maneira, deve-se deixar sempre as mãos ao volante: o objetivo do sistema é ser auxiliar ao motorista, diminuindo os riscos de acidente, e não o substituir. Por essa razão, o sistema alerta se o condutor não estiver com as mãos em posição. O acionamento é feito por meio de um botão no raio esquerdo do volante.
Volvo XC90 D5 03
O XC90 pode ser configurado entre os modos de condução Comfort, Eco, Dynamic e Off-Road, por meio de um seletor no console, o que afeta parâmetros de motor, transmissão, direção e até mesmo instrumentos. A suspensão da versão Inscription usa molas pneumáticas e controle eletrônico de amortecimento, cuja eficácia foi analisada no trecho de estrada de terra: pôde-se sentir o quanto o carro se adapta a essa condição. As bolsas de ar permitem ajustar a altura de rodagem.
Embora menos potente que a versão a gasolina, o XC90 a diesel demonstrou a validade desse tipo de motor no atual estágio de desenvolvimento, em que inconvenientes como ruído, vibração e emissão de fumaça preta foram eliminados. De resto, o topo de linha da Volvo no Brasil conquista pelos atributos de conforto, segurança e até — por mais indesejado que seja aos aficionados por dirigir — por assumir cada vez mais tarefas que antes cabiam ao motorista.
Fonte: Best Cars

Saturday, December 24, 2016

Apresentado nova competição de carros elétricos

Apresentado nova competição de carros elétricos

O GT Electric é uma nova competição onde os protagonistas absolutos são os carros elétricos. Especificamente, nesta primeira temporada de uma versão adaptada do Tesla Model S. Uma competição interessante que pouco a pouco vamos saber mais detalhes. A apresentação official foi ontem às 17h00, em Barcelona, Espanha. 
Durante a abertura da loja de Evan Motors em Barcelona, tivemos a oportunidade de conversar com Agustin Paya. O piloto espanhol, que agora é o diretor técnico da GT Electric, nos adiantou alguns detalhes.

 O mais importante é, sem dúvida, a competição vai começar no próximo ano, sem uma data específica, mas espera que, antes do verão. Os locais das provas foram quase todos fechados, e incluindo um teste em Barcelona.



Em princípio, havia discutido a possibilidade de duas corridas em Espanha, Barcelona e Madrid. Mas será um em Estoril, Portugal, parece que Madrid vai cair nesta primeira temporada. Ao contrário de Fórmula E, o GT elétrica será disputado em circuitos tradicionais. Até agora nenhum dos circuitos será de rua, a menos que seja em Monaco. No total, serão 10 equipes que farão parte da primeira temporada. Um número que pode crescer para 15. Algumas equipes contam com ex-pilotos da Fórmula Indy, indicando que haverá um nível muito elevado.


Os carros são os protagonistas. Como já dissemos, eles serão altamente modificados da versão do Tesla Model S. Alguns modelos irão usar a configuração P85 +, e serão fornecidos pela Tesla. Precisamente o papel da Tesla  será o momento secundária, e não oficial. Algo similar à experiência pela Fórmula E em sua primeira temporada, em que grandes fabricantes permaneceram em segundo plano.

Momento GT elétrica será uma competição de uma única marca. 

Será assim pelo menos nas duas primeiras temporadas. A decisão tomada por razões econômicas, para permitir que os investidores iniciais amortizem seus gastos. Mas a partir da terceira temporada é mais do que provável que vejamos o surgimento de grandes nomes. Rimac, Porsche ... supomos que tudo vai depender do sucesso das duas primeiras competições.

                      
Publicado no Verdesobrerodas

Origem ForoCochesElectricos conteúdo

Friday, December 23, 2016

VW quer vender 1 milhão de elétricos até 2025

Nesta terça-feira (22) você viu aqui na CARRO que o Grupo Volkswagen está planejando construir sua própria fábrica de baterias para carros elétricos, devido ao grande plano de eletrificação da sua gama de veículos programado para as próximas décadas. Nesta quarta-feira (23), o CEO da Volkswagen (a marca) detalhou as três fases que lhe cabem deste plano, incluindo a fabricação de carros elétricos nos Estados Unidos.
"Nossas metas são muito altas e a estratégia é bem ambiciosa", resumiu Dr. Herbert Diess, que prometeu que a "Volkswagen vai mudar radicalmente". "Poucas coisas permanecerão como estão. No fim, nossa estratégia é um grande programa de transformação."
ID deverá ser um dos principais modelos elétricos da VW

Para entender melhor o que tanto vai mudar na história da Volkswagen, a companhia explicou que a durante a primeira fase do TRANSFORM 2025+ (nome do novo plano da empresa), até 2020, a marca vai "reestruturar seus núcleos de negócios enquanto cria novas competências", o que não diz muito especificamente. Já até 2025, a VW pretende ser líder em mobilidade elétrica (lembra daqueles 30 modelos elétricos que ela anunciou há um tempo?) e retomar a força que tinha entre as companhias de volume líderes da indústria (como na era pré-dieselgate). 
Com a fase três, a partir de 2025, Diess pretende fazer com que a Volkswagen "desempenhe um papel-chave na introdução do carro elétrico". "Não estamos mirando produtos de nicho, mas sim o coração do mercado automotivo. Até 2025 queremos vender um milhão de veículos elétricos por ano."
A Volkswagen de fato está com altas expectativas para o seu plano de eletrificação, mas as regiões do mundo que devem permitir que ela atinja suas metas são as centrais, obviamente. Estados Unidos, Europa e China são os lugares que testemunharão de perto esta transformação da VW. A companhia já tem planos de fabricar carros elétricos nos Estados Unidos (a partir de 2021) e China via a plataforma modular MEB, que dá vida ao Budd-e e ao ID, por exemplo.
Fonte: Carro Online

Thursday, December 22, 2016

Telhado solar da Tesla deve ser mais barato do que telhados comuns

O sistema é apenas 2% menos eficiente do que os painéis solares tradicionais e é mais durável do que as telha comuns.
Telhado solar da Tesla deve ser mais barato do que telhados comuns
Há menos de um mês a Tesla, empresa norte-americana que ganhou destaque mundial pela criação de tecnologias sustentáveis, anunciou o lançamento de placas fotovoltaicas que funcionam como telhados e mantêm o mesmo desenho que as coberturas tradicionais. Na última semana, o CEO da companhia, Elon Musk, deixou a novidade ainda melhor, dizendo que os painéis custarão menos do que os telhados comuns, pelo menos nos EUA.
A tecnologia já tinha atraído os olhares dos consumidores e empreendedores pelo fato de ter um design mais harmonioso com os projetos arquitetônicos. As placas criadas pela Tesla não são aplicadas sobre as telhas, como acontece normalmente, o que mantém todo o padrão estético dos edifícios. São as próprias telhas que geram energia.
Divulgação
Além disso, ao anunciar o novo produto que estará disponível em quatro modelos diferentes, Musk ainda garantiu que o sistema é apenas 2% menos eficiente do que os painéis solares tradicionais e é mais durável do que as telha comuns.
“É bastante promissor que um telhado solar irá custar menos do que um telhado comum. Então, a proposta básica deveria ser ‘você gostaria de um telhado que é mais bonito do que os normais, dura, pelo menos, duas vezes mais, custa menos e ainda gera eletricidade limpa? É como perguntar porquê alguém teria qualquer outra coisa”, disse o CEO em anúncio oficial.
Clique aqui para ver os detalhes desta placa solar revolucionária.
Fonte: Ciclo Vivo

Wednesday, December 21, 2016

Como funciona: Energia Solar Fotovoltaica

O que é a Energia Solar?

Energia Solar é o nome dado para a geração de energia cuja fonte é o Sol. Ela é considerada uma forma limpa e inesgotável de geração: limpa pois não se gera resíduos e gases, durante a sua produção, ou consumo; e o sol é uma fonte inesgotável pois, diferentemente do petróleo, por exemplo, este não acabará caso o usarmos como fonte de geração. Que os dias de glória do Sol, um dia acabarão, de fato, não há dúvidas. Porém, na nossa escala de tempo, podemos dizer que o Sol é uma fonte inesgotável de radiação que nos possibilita gerar energia.  
No gráfico abaixo, vemos que o Brasil está entre as áreas do globo que mais recebem radiação solar, algo em torno de 7.5 KWh/m²/dia, dependendo da latitude. Vale destacar a radiação que chega à Europa por dia, aproximadamente 5.5 KWh/m².
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Energia da radiação solar no globo terrestre. Fonte: Grida
Sabendo desses dados, somos levados a crer que o Brasil é um dos maiores exploradores da energia solar, enquanto países da Europa investem em outros tipos de geração de energia. Porém, isso é verdade? Não! A Alemanha, devido a fatores políticos e econômicos, é o MAIOR produtor de energia solar no mundo. Lá, o Governo dá incentivos para que a população implante painéis fotovoltaicos em suas residências.
No Brasil, a maior parte da energia elétrica produzida é convertida a partir da energia  da água, com as Hidrelétricas, e dentre todas as usinas, vale a pena destacar Itaipu, que em 2015 gerou 89,215 GWh de energia elétrica. Esse número assusta, mas a Alemanha não liga: no dia 26 de maio de 2016, ela gerou em uma hora, somente com energia solar, 22GW, que é 1,5 vezes o que Itaipu consegue produzir no mesmo período de tempo.  Além disso, um bairro alemão, desde 2015 vêm gerando 4x mais energia do que necessita!
Porém, novos tempos estão por vir. O mercado brasileiro para esse tipo de demanda vem crescendo: de acordo com o site Portal Brasil, Em 2018, o Brasil deverá estar entre os 20 países com maior geração de energia solar, considerando-se a potência já contratada (2,6 GW) e a escala da expansão dos demais países.
Quer saber mais sobre esta forma de geração de energia? De onde ela veio? Como funciona? Leia abaixo!

História

A geração de energia a partir da luz solar está diretamente ligada ao que se chama de “efeito fotovoltaico”, observado pela primeira vez em 1893 pelo físico francês Alexandre-Edmond Becquerel. “Esse efeito consiste essencialmente na conversão de energia luminosa incidente sobre materiais semicondutores, convenientemente tratados, em eletricidade”, esclarece o professor. É com base nele que se produzem os painéis solares, formados por células fotovoltaicas, que são dispositivos semicondutores com essa propriedade de captar a luz do Sol e transformá-la em energia, gerando uma corrente elétrica capaz de circular em um circuito externo. “No início, esse sistema era utilizado somente na geração de energia para satélites”, conta Roberto Zilles, professor associado do Instituto de Energia e Ambiente da USP. “Mas as tecnologias de produção evoluíram a tal ponto que tornou viável seu uso em aplicações terrestres, para fornecimento de energia elétrica em residências isoladas da rede convencional de distribuição”. O professor diz que estes sistemas isolados eram inicialmente autônomos, ou seja, não estavam ligados às redes de fornecimento de energia. “Por isso, eles necessitam quase sempre de um meio para armazenar a energia gerada, como um acumulador eletroquímico (uma “bateria”), para suprir a demanda quando a geração solar for baixa ou à noite, quando não há incidência de luz solar”, diz. Este meio de armazenamento se aplica à geração de energia residencial, em menor escala. Mais recentemente, no entanto, essa forma de geração vem sendo utilizada de forma interligada, de modo que a energia gerada é entregue diretamente à rede elétrica, não necessitando mais desses acumuladores.

Como funciona?

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Esquema simplificado do efeito fotoelétrico em painel fotovoltaico. Fonte: Segurança na Construção
  1. As células fotovoltaicas (ou células solares) são feitas a partir de materiais semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é exposta à luz, parte dos elétrons do material iluminado absorve fótons (partículas de energia presentes na luz solar).
  2. Os elétrons livres são transportados pelo semicondutor até serem puxados por um campo elétrico. Este campo elétrico é formado na área de junção dos materiais, por uma diferença de potencial elétrico existente entre esses materiais semicondutores.
  3. Os elétrons livres são levados para fora da célula solar e ficam disponíveis para serem usados na forma de energia elétrica – em corrente contínua.
  4. A energia gerada pelo painel solar passa por um inversor que transforma a corrente contínua em alternada e equaliza com a frequência da sua residência (60Hz). Desta forma a energia vinda do painel está agora igual à da rede elétrica.
  5. A energia que sai do inversor é conectada na rede de energia da sua casa –  normalmente, no quadro de luz – e está pronta para ser utilizada!
Esta energia será consumida pelas luzes da casa, eletrodomésticos e tudo o que esteja conectado na tomada. Se não tiver luz suficiente para gerar o tanto de energia que você consumir, a demanda será suprida pela distribuidora de energia local.
Se a sua casa gerar mais energia elétrica do que está consumindo naquele momento, a energia extra vai para a rede da distribuidora e gera um “crédito de energia” para você (Resolução 482/2015 da ANEEL). Este crédito tem 36 meses de validade e será usado automaticamente se você gerar menos energia do que está consumindo, como, por exemplo, em um dia de muita chuva.
O sistema fotovoltaico não requer alta irradiação solar para funcionar. Contudo, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens, de forma que um número baixo de nuvens pode resultar em uma maior produção de eletricidade em comparação aos dias de céu completamente aberto, devido ao fenômeno da reflexão da luz.
A eficiência da conversão é medida pela proporção de radiação solar incidente no painel que é convertida em energia elétrica. Atualmente, as células mais eficientes proporcionam 25% de eficiência.

Como é instalado?

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Esquema de residência abastecida por painéis fotovoltaicos. Fonte: Reativa na Rede

  1. Preparação do local de instalação das placas solares: com base no layout desenhado para o sistema, a equipe de instalação sobe no telhado da sua casa ou empresa e desenha onde será alocado cada painel solar.
  2. Em telhados de barro, as telhas são removidas nos lugares certos e os “suportes” são aparafusados nestes pontos provendo a base da fixação do sistema. Em telhados de metais, a instalação é mais simples e o suporte é aparafusado através da própria telha metálica provendo segurança e proteção contra infiltrações.
  3. Após a instalação dos “suportes”, temos o encaixe dos “trilhos” –  onde os painéis solares serão fixados (em detalhe na figura). As estruturas de fixação são todas pré-fabricadas, normalmente em alumínio. Com os trilhos bem fixos é hora de instalar os painéis em seu devido lugar e conectar os cabos.
  4. Na parte final da instalação, quando quem trabalha é somente o eletricista, os painéis solares são conectados ao inversor, que será instalado na rede elétrica de sua casa ou empresa. Sua função é converter a energia produzida de corrente contínua, produzida pelos painéis, para corrente alternada, corrente presente na rede de distribuição. Após a sua instalação e conexão com a rede, o sistema de energia solar já está produzindo energia elétrica e você começa a economizar na conta de luz imediatamente.
Todos sabemos, todavia, que para tudo existem os dois lados da moeda. Abaixo conferimos os pontos altos e baixos desse tipo de geração.

Vantagens

  1. A energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável.
  2. Ao contrário dos combustíveis fósseis, o processo de geração a partir dela não emite gases poluentes nocivos à saúde e que contribuem para o aquecimento global.
  3. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controle existentes atualmente.
  4. Os painéis solares estão cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo, o que os torna uma solução cada vez mais economicamente viável.
  5. Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, como mostrado na figura 1.
  6. A energia solar é excelente para lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não necessita de grandes investimentos em linhas de transmissão e sua utilização ajuda a diminuir a procura energética nos centros de geração de energia e também a perda que ocorreria na transmissão.
  7. A geração de energia através de painéis solares requer áreas menos extensas do que hidrelétricas, por exemplo, e as suas centrais precisam de manutenção mínima.

Desvantagens

  1. Apesar de não exigir áreas tão extensas quanto as hidrelétricas, as usinas de energia solar ainda requerem grandes espaços e uma análise do local mais apropriado para a sua implantação, uma vez que haverá a supressão da vegetação.
  2. O custo de implantação da energia fotovoltaica é alto e a eficiência do processo é baixa, variando de 15% a 25%.
  3. Há uma grande variação na geração de energia elétrica de acordo com o clima do local e a época do ano, podendo ter uma grande atenuação durante o inverno em locais distantes da linha do Equador (Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile, por exemplo) e em locais com frequente cobertura espessa de nuvens (Londres, por exemplo).
  4. No caso da energia fotovoltaica, não existe produção durante a noite, o que torna necessário meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia (aplicável em menor escala).
  5. As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas às capacidades de conversão de energia dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) e das usinas hidroelétricas (água).
  6. Impacto socioambiental: a retirada da matéria prima das células fotovoltaicas, a mineração do silício, tem impactos para o solo e para a água subterrânea da área de extração, além de ser oferecer riscos aos trabalhadores. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) aponta, em relatório, que a sílica cristalina (principal matéria-prima dos painéis fotovoltaicos) é cancerígena, podendo causar câncer de pulmão ao ser cronicamente inalada.

Aproveitamento térmico

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Esquema de utilização da radiação solar para aproveitamento térmico. Fonte: Solartec
Outra forma de aproveitamento de radiação solar é o aquecimento térmico: um processo de absorção da luz solar por coletores, que são normalmente instalados nos telhados das edificações e residências (conhecidos como painéis solares). Neste processo não é utilizado o princípio do efeito fotovoltaico, logo os painéis não possuem células fotovoltaicas, mas vale ser explicado aqui, visto que usa energia solar!
Como a incidência de radiação solar sobre a superfície terrestre é baixa, é necessário instalar alguns metros quadrados de coletores. Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para atender o suprimento de água aquecida em uma residência de três a quatro moradores, são necessários 4 m² de coletores. Apesar da demanda por esta tecnologia ser predominantemente residencial, também existe o interesse de outros setores, como edifícios públicos, hospitais, restaurantes e hotéis.

Continue pesquisando!

Para os interessados em continuar estudando essa área tão importante e atual da nossa sociedade, nós, do Energia Inteligente, separamos alguns links que explicam de maneira mais formal alguns dos tópicos abordados nesta matéria.
  1. Smart Grid
  2. Resolução 482/2015
  3. Mercado de Energia
  4. Geração distribuída
  5. Bairro alemão que gera 4x mais que necessita

Tuesday, December 20, 2016

Panamera, Cayenne híbrido, Cayman: a Porsche no Salão

1. Porsche Panamera