Tuesday, August 25, 2015

Na crise energética que vivemos, podemos ter veículos elétricos?

Uma dúvida muito recorrente quando falamos em veículos elétricos é se o sistema de energia irá suportar uma troca de veículos a combustão por veículos movidos a energia elétrica se a nossa rede nem bem aguenta o consumo atual, tendo tido diversos apagões.
Para isso vamos então analisar a nossa matriz energética.
Por ser um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, e principalmente, com uma riquíssima bacia hidrográfica, a principal forma de geração de energia, como não poderia deixar de ser, é a hidrelétrica. Muitos são os projetos de construção de novas usinas, o que é uma notícia boa. Porém o nosso governo, e aqui eu incluo tanto o federal do PT como o estadual do PSDB, tem nomeado São Pedro como ministro de minas e energia e secretário de recursos hídricos, respectivamente, o que é no mínimo ridículo.
A segunda principal fonte de energia é, pasmem, é a termelétrica, uma forma cara e extremamente poluente. Isso em um país com diversas vantagens naturais que nos propiciam outras formas de geração.
Em menor escala, nós temos outras formas vigentes. A nuclear, que na minha opinião nós devemos ter como forma de ciência, mas não ficar construindo mais usinas como se tem sido feito, temos a eólica pouquíssimo aplicada, assim como a solar.
A energia eólica, que se utiliza de cata-ventos que giram ao sabor do vento e com isso geram energia, deveria ter um espaço muito maior na nossa matriz energética, pois é uma forma de geração limpa e que aproveita um grande potencial que nós temos.
Outra energia que deveria ser muitíssimo mais usada é óbvia, mas relegada a 4º ou 5º plano. Onde moramos? Em um país tropical. O que lembramos disso? Sol, muito sol. Então porque cargas d’água não abusamos da geração de energia solar. Ok, a implantação não é tão barata, mas a operação sim. E o sol é de graça. Basta coletar a sua energia. Poderíamos instalar diversas usinas solares que teríamos uma geração de energia muito maior.
Estamos passando por uma crise hídrica sem precedentes, e as represas estão operando em grande parte no negativo. Além do consumo de água, temos perdas por evaporação nas represas, o que piora ainda mais a situação. Porém no Japão colocam células solares que flutuam sobre as águas das represas, resolvendo o problema de evaporação e gerando energia. Uma solução para dois problemas. E quando chove, a água consegue chegar ao leito da represa. Perfeito, não? E por que não temos isso aqui no Brasil? Basta querer.
Além das usinas, teremos pontos de recarga em condomínios, empresas e eletropostos. Os eletropostos são “postos de combustível” para os veículos elétricos.
Tanto os condomínios, como as empresas e os eletropostos poderiam ter células solares para captar a energia necessária para abastecer os veículos. Aí se não zerasse o consumo da rede, pelo menos diminuiria muito.
Hoje não temos capacidade energética para um aumento radical no consumo. Porém os veículos elétricos ainda estão engatinhando e muito mais fácil que implementá-los será aproveitar a oportunidade que tivemos de ter sido abençoados por Deus, e variar mais a nossa matriz energética.

E para terminar, nós também não temos combustível fóssil suficiente para o nosso consumo. Temos que importar para que possamos nos locomover. Temos que mudar o que está errado, usar a cabeça e seguir no caminho do progresso. 

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