Uma dúvida muito recorrente quando falamos em veículos
elétricos é se o sistema de energia irá suportar uma troca de veículos a
combustão por veículos movidos a energia elétrica se a nossa rede nem bem
aguenta o consumo atual, tendo tido diversos apagões.
Para isso vamos então analisar a nossa matriz energética.
Por ser um país tropical, abençoado por Deus e bonito por
natureza, e principalmente, com uma riquíssima bacia hidrográfica, a principal
forma de geração de energia, como não poderia deixar de ser, é a hidrelétrica.
Muitos são os projetos de construção de novas usinas, o que é uma notícia boa. Porém
o nosso governo, e aqui eu incluo tanto o federal do PT como o estadual do
PSDB, tem nomeado São Pedro como ministro de minas e energia e secretário de
recursos hídricos, respectivamente, o que é no mínimo ridículo.
A segunda principal fonte de energia é, pasmem, é a
termelétrica, uma forma cara e extremamente poluente. Isso em um país com
diversas vantagens naturais que nos propiciam outras formas de geração.
Em menor escala, nós temos outras formas vigentes. A
nuclear, que na minha opinião nós devemos ter como forma de ciência, mas não
ficar construindo mais usinas como se tem sido feito, temos a eólica
pouquíssimo aplicada, assim como a solar.
A energia eólica, que se utiliza de cata-ventos que giram ao
sabor do vento e com isso geram energia, deveria ter um espaço muito maior na
nossa matriz energética, pois é uma forma de geração limpa e que aproveita um
grande potencial que nós temos.
Outra energia que deveria ser muitíssimo mais usada é óbvia,
mas relegada a 4º ou 5º plano. Onde moramos? Em um país tropical. O que
lembramos disso? Sol, muito sol. Então porque cargas d’água não abusamos da
geração de energia solar. Ok, a implantação não é tão barata, mas a operação
sim. E o sol é de graça. Basta coletar a sua energia. Poderíamos instalar
diversas usinas solares que teríamos uma geração de energia muito maior.
Estamos passando por uma crise hídrica sem precedentes, e as
represas estão operando em grande parte no negativo. Além do consumo de água,
temos perdas por evaporação nas represas, o que piora ainda mais a situação.
Porém no Japão colocam células solares que flutuam sobre as águas das represas,
resolvendo o problema de evaporação e gerando energia. Uma solução para dois
problemas. E quando chove, a água consegue chegar ao leito da represa.
Perfeito, não? E por que não temos isso aqui no Brasil? Basta querer.
Além das usinas, teremos pontos de recarga em condomínios,
empresas e eletropostos. Os eletropostos são “postos de combustível” para os
veículos elétricos.
Tanto os condomínios, como as empresas e os eletropostos
poderiam ter células solares para captar a energia necessária para abastecer os
veículos. Aí se não zerasse o consumo da rede, pelo menos diminuiria muito.
Hoje não temos capacidade energética para um aumento radical
no consumo. Porém os veículos elétricos ainda estão engatinhando e muito mais
fácil que implementá-los será aproveitar a oportunidade que tivemos de ter sido
abençoados por Deus, e variar mais a nossa matriz energética.
E para terminar, nós também não temos combustível fóssil
suficiente para o nosso consumo. Temos que importar para que possamos nos
locomover. Temos que mudar o que está errado, usar a cabeça e seguir no caminho
do progresso.
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