Segundo o dicionário Michaelis (Michaelis.uol.com.br em
06/08/2015 às 10:28):
hí.bri.do
adj (lat hibrida ou hybrida) 1 Diz-se do indivíduo que resulta do cruzamento de dois
genitores de espécies, raças ou variedades diferentes. 2 Derivado de fontes
dessemelhantes. 3 Que está composto de elementos diferentes ou
incôngruos. 4 Gram Composto de elementos
provenientes de línguas diversas:Vocábulo híbrido, língua híbrida. sm Animal ou planta híbridos.
Um
veículo híbrido então é um veículo que possui mais de uma fonte geradora de
movimento “dessemelhante” (diferente).
Outro
dia a minha mãe perguntou: Mas é um híbrido de que com o que?
O
hibridismo veicular não é nenhuma novidade. Há “alguns” anos atrás, existia uma
espécie de bicicleta chamada Mobilete, que tinha um pedal comum de bicicleta e
um pequeno motor 2 temos que rendia 3 CV. Apesar de não ser o foco do nosso
trabalho, é um bom exemplo didático de hibridismo, ou seja, duas fontes
diferentes geradora de movimento: o motor à combustão 2 tempos e o esforço do
piloto em pedalar. Em tempo, por ter um motor, a Mobilete era considerada um ciclomotor,
e não uma bicicleta.
Explicada
a origem do nome, vamos aos veículos que são nosso foco de estudo.
Um
veículo híbrido típico é um veículo que tem dois motores: Um motor à combustão
e um motor elétrico.
Ele
foi desenvolvido por que o veículo elétrico não tem uma autonomia que nos
permita utilizá-lo na sua plenitude, e carecemos de fontes de “abastecimento”
de energia, limitando o seu carregamento a fontes residenciais ou instaladas no
estacionamento do trabalho.
Essa
combinação de motores é usada nas mais variadas formas. Existe o HEV, veículo
elétrico híbrido na sigla em inglês e PHEV, Veículo elétrico híbrido Plug-in.
A
diferença entre ambos é que o HEV só gera energia pelo motor à combustão. Você
só coloca o combustível tradicional (gasolina, álcool e óleo diesel) e esse
motor gera energia para carregar as baterias e essas alimentam os motores
elétricos.
Já
o PHEV recebe de fora tanto a energia elétrica como o combustível, ou seja, é
um veículo elétrico com um motor à combustão.
Tanto
em um como no outro, o funcionamento se divide em dois tipos:
Em
um deles, o veículo só é movimentado pelo motor elétrico. O motor à combustão
não fornece diretamente o movimento para os eixos de tração, mas alimenta o
motor elétrico de energia. Esse modelo enfrenta apenas uma polêmica. Por não
utilizar o motor à combustão para fornecer movimento e sim energia para o motor
elétrico, alguns profissionais consideram-no como um veículo elétrico. Outros
consideram como veículo híbrido, e outros um veículo eletrizado. Um exemplo
desse tipo de veículo é o Volt da GM, que o considera um veículo elétrico.
Em
um segundo tipo de veículo híbrido, o motor elétrico trabalha em paralelo ao motor
à combustão. Em velocidades baixas (normalmente até 40 km/h) o veículo é movido
pelo motor elétrico. Quando é necessária maior potência entra em ação o motor à
combustão.
A
partir daí eles novamente se subdividem. Em alguns tipos de veículos o motor à
combustão é completamente paralelo ao elétrico, ou seja, só fornece movimento
para o eixo de tração. O outro modo, o motor à combustão tanto fornece energia motora
ao eixo de tração, como energia elétrica para o motor elétrico.
No
Brasil nós temos à disposição no mercado apenas dois veículos híbridos: O Prius
da Toyota e o Fusion Hybrid da Ford.
Esse
assunto é bem amplo, então vou tratar em vários posts. Essa foi apenas uma
introdução.
Seus
comentários e e-mails me ajudarão a direcionar os assuntos dos posts futuros.
Até lá.
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