Poluição nas ruas da China |
A China está enfrentando uma situação crítica, talvez quase uma calamidade, nos últimos dias. Por causa da grande população e, consequentemente, alta circulação de veículos, a capital Beijing ultrapassou o nível de poluição considerado "aceitável" pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na segunda-feira, a cidade passou três dias em "alerta vermelho", no qual o governo instruiu as pessoas a não dirigir veículos com combustíveis a base de petróleo e fazer rodízio de carros. Nas imagens, é possível ver claramente a mudança que a poluição causou no ambiente da metrópole.
Como consequência da alta concentração de poluentes no ar de Pequim, muitas pessoas têm considerado comprar carros elétricos como alternativa para, além de contribuir com o meio ambiente e saúde da cidade, poderem sair de casa sem o peso na consciência de estar poluindo ainda mais o ar já lotado de gases prejudiciais à saúde.
Essa alta demanda por carros "ecologicamente corretos" pode alavancar a indústria de veículos elétricos não só na China, mas talvez em lugares onde o índice de poluição também obriga Estados a definirem medidas provisórias. "Estou considerando comprar um carro elétrico. A nova política não limita o tráfego desses tipos de carro porque eles não emitem uma poluição "pesada" quando os outros modelos fazem", disse Wang Chao à Reuters.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que para manter uma qualidade aceitável do ar a concentração de partículas PM 2,5 (partículas extremamente pequenas) não deve passar de 25 microgramas por metro cúbico. Nesta semana, a capital chinesa chegou a um índice de 666 microgramas/m³.
Beijing possui cerca de 10 milhões de carros, e o rodízio de veículos na cidade tem a proposta de mantes apenas metade deles, 5 milhões, circulando na rua. Apesar de muitos motoristas reclamarem, a maioria da população pede que o rodízio se torne uma medida permanente.
Origem: Blog Veículo Elétrico em 12/12/2015
Fonte: Adrenaline
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