O plano da empresa com sede de Aichi (centro do Japão) poderia ter um peso importante no futuro do setor -- ainda muito dependente da gasolina e do diesel --, numa altura marcada pelo escândalo de manipulação de emissões do grupo Volkswagen, o maior fabricante mundial a par com a Toyota.
A Toyota explicou num documento, em que refere o seu plano de redução de emissões para os próximos cinco anos e o seu "desafio ambiental para 2050", que espera aumentar até às 30 mil unidades (um terço das quais seria no Japão) as vendas anuais de veículos movidos a hidrogênio, que emite apenas vapor de água.
De modo a atingir este objetivo, espera intensificar a produção do Mirai -- comercializado no Japão desde o ano passado e que foi o primeiro veículo de hidrogênio vendido em série -- das 700 para as 3.000 unidades anuais em 2017. Também pretende começar a vender no mesmo ano ônibus de hidrogênio em Tóquio, cidade onde espera comercializar uma centena em 2020.
Para essa data também quer vender 1,5 milhões de veículos híbridos anualmente, ou seja, 20% mais do que em 2014, e que o volume de emissões dos seus automóveis novos seja cerca de 22% inferior ao de 2010. A empresa também propôs cortar as emissões de dióxido de carbono das suas fábricas em todo o mundo, por via do uso de fontes renováveis ou de hidrogênio nas linhas de produção, bem como tecnologias industriais mais eficientes.
Publicado no Verdesobrerodas em 16/10/2015
Origem: Jornal de Notícias
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