Com o apoio de realidade aumentada, o motorista passaria por um treinamento parecido com o de um video game
Quem compra um Mercedes-AMG certamente gosta muito de carro e de dirigir. Isso não quer dizer que o comprador sabe como explorar da forma certa todo o potencial – e a Mercedes pretende reverter isso usando sistemas autônomos.
Chefe da AMG, Tobias Moers não vê como sacrilégio ter sistemas autônomos em seus esportivos. Pelo contrário: eles dariam a possibilidade de ajudar o motorista a explorar melhor toda a potência de seu AMG.
Moers quer que a tecnologia autônoma seja capaz de fazer com que os AMG, sozinhos, sejam mais rápidos em um circuito do que se fosse guiado por um piloto profissional. E aproveitar essa capacidade para, com o apoio de tecnologias de realidade aumentada, mostrar pontos corretos de frenagem e aceleração, e a linha de traçado perfeito.
É uma atitude louvável: não faz muito sentido comprar um verdadeiro esportivo para entregar o volante aos processadores e sensores do carro. Mas tanta tecnologia pode transformar os AMG em simuladores de Gran Turismo e Forza com ronco real e força G. Já é possível até imaginar vários modos de treinamento, um mais parecido com o de Mansell, outro com características que lembram Patrese. E por que não ter um que lembre a tocada de Senna?
Do ponto de vista de Moers, contudo, “os carros autônomos democratizarão o automobilismo”. O modo autônomo seria tratado como um treinador virtual. A ideia é fazer com que a assistência do veículo seja reduzida de forma progressiva, de forma a deixar o motorista cada vez mais responsável pelo que faz. Pode ser muito interessante para quem participa de track days.
Fonte: Quatro Rodas
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