Veículos elétricos, híbridos ou movidos a hidrogênio não pagarão mais o imposto de importação, alíquota de 35% cobrada para a entrada de automóveis importados, de acordo com a medida publicada no Diário Oficial da União em 27 de outubro. Infelizmente, as motos com propulsão alternativa, que mostraram grande evolução tecnológica em outros países, não foram contempladas com essa isenção.
A resolução 97/2015 da Câmara de Comércio Exterior (Camex) não faz menção aos veículos elétricos de duas rodas. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério, "motocicletas elétricas não estão contempladas na resolução" e, por enquanto, não há sequer projeto de inclusão. De acordo com o órgão, não foi enviado questionamento do setor de duas rodas.
Como não atinge veículos de duas rodas, a Abraciclo -- associação que reúne os fabricantes de motos e bicicletas -- não quis comentar. Um fato a se lamentar, mais pela inércia dos fabricantes e importadores instalados no Brasil em não pleitear do que falta de visão do Governo Federal em não ampliar o escopo da resolução.
Moto elétrica é questão de tempo
Os veículos de duas rodas estão fora de outras discussões sobre o futuro dos veículos elétricos e híbridos no Brasil. Em um simpósio promovido pela SAE Brasil, que acontecerá em 17 de novembro, não há qualquer tema ligado a esses veículos.
Para o engenheiro Ricardo Takahira, da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE, a moto elétrica está atrelada há uma nova consciência de uso, que privilegia eficiência energética e emissão zero de poluentes, além de economia e maior mobilidade urbana se comparada aos automóveis.
Para o engenheiro Ricardo Takahira, da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE, a moto elétrica está atrelada há uma nova consciência de uso, que privilegia eficiência energética e emissão zero de poluentes, além de economia e maior mobilidade urbana se comparada aos automóveis.
Para ele, tudo é questão de quebra de paradigma, aliado a uma boa infraestrutura para recarga e também uma legislação que incentive o uso e estimule a produção local. "Os veículos elétricos formam hoje um nicho, mas será evolução natural. O grande desafio é popularizar seu uso", analisa Takahira.
A evolução é realidade em várias partes do mundo. Elas são usadas como opção de transporte "limpo" em ambientes que precisam de uma maior cuidado ambiental, em corridas de motovelocidade e motocross e até por forças armadas e policiais. Conheça alguns modelos que trazem boa dose dessa tecnologia.
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