Tuesday, May 31, 2016

Android Auto disponível no Brasil; veja carros que já possuem suporte ao sistema operacional


A Alphabet lançou oficialmente o Android Auto no Brasil no final de março, e agora, a versão do sistema operacional totalmente em português já está chegando a todos os carros compatíveis. O sistema da Google é disponível com serviços como Maps, Play Music, Now e Spotify. Aplicativos como Facebook ou Twitter não são compatíveis com o sistema por questão de segurança, já que podem distrair o motorista.
Também será possível atender chamadas via Skype e Whatsapp pelo sistema de bordo do veículo. O Waze, ainda não tem data prevista para chegar à versão brasileira do SO. Veja a lista completa de aplicativos aqui.
Para utilizar o Android Auto, é necessário baixar o aplicativo do sistema no smartphone Android e conectá-lo ao veículo usando um cabo USB. Apesar do aplicativo do Android Auto já estar disponível na Play Store, apenas alguns carros possuem suporte à plataforma, por enquanto. Confira os modelos que já podem utilizar o sistema operacional:
Chevrolet
- Cobalt
Honda
- Accord
Volkswagen- Gol
- Voyage
- Saveiro
- Fox
- Crossfox
- Space Fox
- Space Cross
- Golf
- Jetta
- Passat
- Tiguan
- Fusca (New Beatle)
Fonte: Adrenaline

Monday, May 30, 2016

Vendas de VEs bate recorde e Holanda lidera mercado europeu


As vendas de veículos elétricos na Holanda bateu um recorde histórico em dezembro de 2015. No mês foram vendidos mais veículos elétricos do que durante todos o ano de 2014. Os dados são da EV Obsession e CleanTechnica.

A razão para o aumento nas vendas de carros elétricos- tanto 100% elétricos (EVs) quanto híbridos plug-in (PHEV)- foi o anuncio da redução dos incentivos que entrarão em vigor no início de 2016.

Ao todo, 15.900 veículos elétricos foram registradas na Holanda durante dezembro- mais de 7 vezes a taxa mensal "normal" (ver gráfico acima). Os veículos eléctricos conseguiu atingir uma quota de mercado de 22% durante o mês no país!

No total de 2015, os veículos plug-in atingiram 43.300 unidades, crescimento de 183% em relação a 2014, tornando a Holanda o maior mercado para veículos elétricos na Europa e o 3º maior em todo o mundo.

O regime de tributação na Holanda é severo com carros com emissões elevadas. Ele segue um padrão progressivo; EVs puro pagam pouco ou nenhum imposto, PHEVs ≤ 50 g de CO2 / km obtém reduções fiscais fortes. Para um veículo que emite, por exemplo, 174 gramas de CO2 por km, o imposto de matrícula (BMP) é de cerca de € 15.000. Além disso, a tributação dos veículos de empresa é fortemente dependendo da emissão de CO2. Estes impostos dependem da data de matrícula do veículo.

Para todos os veículos adquiridos após 31 de Dezembro de 2015, suportes de CO2 são reduzidos e o custo por g de CO2 aumenta. Para PHEVs ≤ 50 g de CO2 / km a isenção fiscal estrada termina e os benefícios em espécie de valor (BIK) para a tributação carro da empresa é aumentada de 7% a 15% do valor dos veículos; que é de 25% para os automóveis convencionais. Para VE puras, o valor BIK foi reduzido de 4% para zero.
  
Assim, praticamente qualquer pessoa que queria um PHEV, em vez de um EV puro, foi em frente e fez sua compra, enquanto podia faze-lo com os descontos.


Publicado no Verdesobrerodas



Origem: cleantechnica

Sunday, May 29, 2016

Honda Clarity Fuel Cell começa a ser vendido no Japão

Ele deve viajar para os EUA e Europa até o fim de 2016


A Honda já está vendendo o primeiro sedã do mundo a ser movido a célula de combustível (FCV), com emissão zero de poluentes, no Japão.
O Clarity Fuel Cell tem apenas 200, atendendo a empresas e órgãos do governo japonês, e é equipado com um tanque de hidrogênio de alta pressão, que permite uma autonomia de aproximadamente 750 km. O motor de até 176 cv pode ser reabastecido em apenas três minutos.
As primeiras unidades do modelo são fabricadas em Takanezawa, no Japão, e as próximas paradas do Clarity Fuel Cell devem ser a Europa e os Estados Unidos.

Saturday, May 28, 2016

CRAZY CART: FAZENDO DRIFTING DENTRO DO PRÉDIO

O Crazy Cart foi feito para derrapar e andar de lado, mas só suporta 63 kg. Pode começar seu regime

Crazy Cart
Um vídeo publicado pelo piloto Felipe Massa em sua conta no Facebook viralizou. Nele, seu filho Felipinho Massa disputa - e vence - uma corrida de karts elétricos na varanda do apartamento do brasileiro, em Mônaco, enfrentando ninguém menos que o australiano Daniel Ricciardo, piloto da Red Bull (clique aqui para assistir).
Crazy Cart
O sério candidato a brinquedo mais legal que alguém pode ter na vida chama-se Crazy Cart, e parece um kart para crianças. Tem volante horizontal, só um eixo na dianteira e duas rodas de patins na traseira. Feito pela americana Razor, mostra sua mágica quando o piloto puxa uma alavanca idêntica a um freio de mão. A ação dá início à manobra que o Crazy Cart foi projetado para fazer: drifting.
Crazy Cart
Sim, um brinquedo feito para dirigir e derrapar. Porém, em vez de arrastar rodinhas, a alavanca modifica o cáster do eixo de trás. As rodas, instaladas em um rodeiro livre – como as frontais de um carrinho de supermercado –, passam a se movimentar em 360 graus  dependendo da direção do volante. As primeiras voltas incorrem em um inevitável cavalo de pau. Mas, com um pouco de prática, o giro  no próprio eixo dá lugar ao drifting. E o desafio de controlar a alavanca, fazer o contraesterço e dosar a aceleração é fascinante. O Crazy Cart atinge 20 km/h e as baterias duram até 40 minutos. O preço é proporcional ao nível de diversão: R$ 3 299,90.
O brinquedo aparece como esgotado no site da importadora no Brasil, a Two Dogs, mas dá para encomendar.
Fonte: Quatro Rodas

Friday, May 27, 2016

Usinas solares começam a flutuar pelo mundo


Usinas solares começam a flutuar pelo mundo
[Imagem: United Utilities/Divulgação]
Usinas solares flutuantes
A maior fazenda solar flutuante da Europa está sendo construída em um reservatório na Inglaterra.
Mais de 23.000 painéis solares fotovoltaicos estão sendo colocados na superfície do reservatório Rainha Elizabeth II, perto de Surrey.
A fazenda, que terá o tamanho equivalente a oito campos de futebol contíguos, deverá gerar 5,8 megawatts-hora (MWh) de eletricidade.
Parte dessa energia será usada para alimentar o sistema de tratamento de água instalado na própria represa.
O empreendimento é uma obra conjunta entre a empresa de abastecimento de água e a concessionária de energia que atende a região.
Usinas solares começam a flutuar pelo mundo
O processo de montagem é simples e rápido. [Imagem: LightSource/Divulgação]
Construção em terra
A plataforma flutuante terá 57.500 metros quadrados, composta por mais de 61.000 flutuadores e 177 âncoras.
Os painéis solares estão sendo instalados sobre a plataforma em um sistema de construção simples e de baixo custo, com as peças sendo montadas em terra e simplesmente lançadas sobre a água.
A maior usina solar flutuante na Europa até agora também está na Inglaterra, tendo sido inaugurada perto de Manchester no Natal passado, medindo 45.500 metros quadrados.
Usinas solares começam a flutuar pelo mundo
A fazenda solar vai sendo montada e simultaneamente lançada na água. [Imagem: LightSource/Divulgação]
Maior usina solar flutuante do mundo
As duas usinas inglesas parecem pequenas perto da maior usina solar flutuantedo mundo, que está sendo construída no Japão.
A fabricante de painéis solares Kyocera está construindo a fazenda solar em Chiba, na represa Yamakura.
Ela terá 180.000 metros quadrados quando concluída, fornecendo energia suficiente para abastecer 4.970 casas no padrão de consumo japonês - a fazenda solar inglesa conseguirá abastecer 1.800 casas.
Usinas solares começam a flutuar pelo mundo
Protótipo da fazenda solar brasileira, lançado na represa de Balbina. [Imagem: Bianca Paiva/Agência Brasil]
Fazendas solares brasileiras
O Brasil também está começando a investir na exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas.
A utilização dos lagos das hidrelétricas permite aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das usinas, evitar a desapropriação de terras e ainda proteger o reservatório, evitando a evaporação.
O primeiro projeto foi lançado na semana passada na Hidrelétrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas.
As placas fotovoltaicas flutuantes no reservatório da usina amazonense vão gerar, inicialmente, um 1 MW de energia. A previsão é que, até outubro de 2017, a potência seja ampliada para 5 MW.

Um projeto semelhante, com a mesma capacidade de geração de energia solar de Balbina, será lançado nesta semana na Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.

Thursday, May 26, 2016

Lisboa e Porto terão UberGREEN com veículos 100% elétricos

Lisboa e Porto foram as cidades escolhidas para lançar o UberGREEN, uma alternativa da Uber amiga do ambiente. Ao usar a aplicação da Uber, cada utilizador vai poder selecionar se pretende um carro "tradicional" ou antes ser conduzido num veículo 100% elétrico.

O projeto piloto vai ser exclusivo para o mercado português e começa hoje em funcionamento. Esta alternativa "verde" vai funcionar durante três meses – até 6 de Junho – e, em comunicado, a empresa já afirmou que a viagem na UberGREEN terá "o mesmo preço da UberX". 
Há um total de 20 carros ligados a esta iniciativa. Os veículos estão "equipados com dispositivos de medição, desenvolvidos por um parceiro tecnológico português", para que se determine "o volume de emissões de CO2 que os nossos utilizadores estarão poupar às cidades ao escolherem o uberGREEN em vez de realizarem a sua viagem num carro convencional movido a combustíveis fósseis". 


Publicado no Verdesobrerodas

Origem: Correio da Manhã

Wednesday, May 25, 2016

França planeja instalar painéis solares sobre mil quilômetros de estradas


França planeja instalar painéis solares sobre mil quilômetros de estradas, o que poderia gerar energia para 5 milhões de pessoas. Especialistas discutem eficácia e possíveis desvantagens da tecnologia.Painéis com células fotovoltaicas sobre estradas para a produção de energia. Uma visão para o futuro ou pura ficção científica? 

Na França, a ministra do Meio Ambiente, Segolène Royal, anunciou recentemente planos de instalar mil quilômetros de painéis solares fotovoltaicos em vias do país nos próximos cinco anos.Essa não será a primeira vez que o conceito é testado. Na Holanda, uma ciclovia de 70 metros teria superado expectativas ao produzir mais de 3 mil kilowatts/hora de eletricidade – o suficiente para abastecer uma família por um ano. 

A ideia é usar superfícies que já existem, como vias públicas e estacionamentos, para a instalação de painéis solares. "Se usarmos lugares como ruas, isso significa que não precisaremos usar áreas na natureza ou campos", disse Donald Müller-Judex, chefe da Somove, empresa que quer ser a primeira a introduzir painéis solares nas vias públicas alemãs. 

A União Europeia tem 10,5 milhões de quilômetros de estradas – 650 mil quilômetros somente na Alemanha. São vários quilômetros que poderiam ser usados para captar a energia do sol. Conforme relatos da mídia, a França está planejando a instalação de painéis solares nas vias como parte de uma iniciativa mais abrangente de "energia positiva", que visa ao abastecimento de residências com energia renovável. 

A ideia é nova, e, por isso, ainda está em teste. Mas as autoridades francesas estimam que mil quilômetros de vias com painéis solares sejam capazes de gerar energia suficiente para abastecer 5 milhões de pessoas – 8% da população francesa. 

Müller-Judex acredita que a implantação de painéis nas vias provavelmente seja menos eficiente que parques solares. Entretanto, estima-se que 100 kilowatts de energia poderiam ser produzidos por ano em cada metro quadrado de "estrada solar". "Trinta metros quadrados poderiam abastecer uma família ou um carro elétrico durante um ano, por 11 mil quilômetros", estima Müller-Judex. 


Publicado no Verdesobrerodas

Origem: Terra Brasil

Tuesday, May 24, 2016

A EVOLUÇÃO DO SOM AUTOMOTIVO AO LONGO DAS DÉCADAS

Rádio toca-fitas Rio de Janeiro, da Bosch

Como a tecnologia transformou a maneira de ouvir música dentro do carro


Rádio Motorola 5T71
1 - Rádio
Em 1930, Paul Galvin lançou o primeiro rádio para carro, a 110 dólares (1.490 atuais). Era o Motorola 5T71 - o nome era mistura de "motor" e "ola", que forma palavras como vitrola ou moviola. O sucesso foi tanto que a empresa mudou seu nome e virou a Motorola, hoje mais conhecida pelos celulares.
Recepção FM
2 - Recepção FM
Nos antigos rádios, os chiados faziam parte da programação. Mas isso começaria a mudar em 1952, quando a Blaupunkt começou a vender o Autosuper, que usava a frequência modulada (FM). Se por um lado ele tinha alcance menor, por outro oferecia a vantagem de reduzir interferências e melhorar a fidelidade do som. Além disso, enquanto as AMs se dedicavam à música para adultos, mais conservadora, as FMs surgiram com foco na música jovem (pop e rock).
Highway Hi-Fi
3 - Vitrola
Até 1956, música no carro, só no rádio. Quem tinha dinheiro (e um Chrysler) pôde então comprar um Highway Hi-Fi, primeiro toca-discos para carros. Não bastasse o alto preço e o fato de o tamanho só comportar discos de compactos, com uma música de cada lado, ainda era difícil de curtir a música sem que a agulha pulasse nas irregulares ruas da época.
Cartucho
4 - Cartucho
O Muntz Stereo Pak surgiu em 1962 como o primeiro toca-fitas de cartucho. Era uma maneira mais eficaz de curtir um bom som do que a vitrola e não precisava rebobinar (o fim da fita era emendado ao seu início). Até que veio a fita cassete e aposentou-o de vez.
Toca-fitas do Santana Ex, modelo 1990 da Volkswagen, do administrador de empresa
5 - Fita cassete
Se o cartucho já era uma boa evolução sobre o disco de vinil dentro do carro, imagine o que foi o Compact Cassette, criado pela Philips, em 1963. Virou o padrão para som automotivo nos anos 70 e 80, por ser mais confiável, permitir gravações caseiras com qualidade equivalente à da matriz e, principalmente, permitir ao usuário fazer sua própria seleção de músicas.
CD player da Pioneer
6 - CD player
O atrito da agulha nos discos de vinil, ou do cabeçote na fita, gerava ruídos que só acabaram com a leitura a laser, desenvolvida pela Sony e Philips e lançada em 1982. Só na década de 1990, porém, foram criados dispositivos de amortecimentos capazes de suportar as vibrações do veículo ao rodar, sem que o CD pulasse. Com a popularização dos CD-R graváveis e a criação do formato MP3, foi possível colocar mais músicas no CD e, depois, num pendrive.
Disqueteira
7 - Disqueteira
Febre nos anos 1990, ficavam, em geral, no porta-malas e sofriam menos com os buracos que o CD player de painel, graças a sofisticados sistemas antivibração. Levavam de seis a 12 discos, mas criaram um sério dilema para os motoristas na hora de escolher os álbuns - para trocar os kit de CDs, o motorista era obrigado a sair do carro.
SiriusXM in-dash radio
8 - Via satélite
Que tal ter uma enorme variedade de emissoras, mas sem problemas de recepção ou anúncios? Nos EUA, o rádio via satélite foi dominado pelas empresas Sirius e XM, cuja sintonia depende de um receptor próprio. O maior problema são os custos de implementação de uma rede de satélites destinada a esse fim. Mesmo nos EUA, onde há mais usuários, Sirius e XM tiveram de se unir para sobreviver no mercado em meio à concorrência da música via streaming ou gravada em HDs.
Disco rígido
9 - Disco rígido
Após o CD player, veio o DVD player e, depois, as centrais multimídia, que também incluíam TV e câmera de ré. Com o advento das memórias de alta capacidade, o sistema evoluiu e agora é possível pôr as músicas no disco rígido do aparelho, a maioria com capacidade para alguns gigas (1.000 megabytes).
spotify
10 - Na nuvem
Após o CD e o pendrive, a música digital migrou para outros ares. Com a popularização das centrais multimídia com conexão para internet ou espelhamento com smartphones, já é possível utilizar no carro apps como o Spotify, que combina a transmissão de música via streaming com o download de playlists no HD, para os momentos em que não houver conexão disponível.
Fonte: Quatro Rodas

Monday, May 23, 2016

MÁQUINA DOMÉSTICA TRANSFORMA ÓLEO USADO EM BIOCOMBUSTÍVEL

Equipamento é capaz de converter até 50 litros de óleo de cozinha em biodiesel

Fuelpod 2
Do fogão para o tanque. Não, não estamos falando da estafante rotina de uma atarefada dona de casa. Trata-se, isso sim, de transformar o óleo de fritura em combustível e abastecer o carro na própria garagem. O equipamento, que lembra um aspirador profissional daqueles usados nos lava-rápidos, leva aproximadamente duas horas para processar o material.
A processadora concebida pelo britânico Adrian Henson é capaz de converter até 50 litros de óleo de cozinha em biodiesel, que resultam em cerca de 16 galões de combustível. O resultado do processo pode ser utilizado em qualquer motor convencional a diesel. O investimento não é nada baixo - 4.995 dólares, mais precisamente. Mas a empresa promete um custo de apenas 55 centavos por galão.
A criação de Henson já cruzou a fronteira do Reino Unido. Ele afirma que a Grécia é seu maior mercado, seguida de Sérvia e Espanha. Mas, segundo ele, suas máquinas já operam em residências espalhadas pela Europa e também nos Estados Unidos. O cliente também tem a opção de adquirir o modelo maior, chamado de Fuelpod3, que sai por 6.495 dólares e é capaz de produzir 26 galões de biodiesel.
O negócio ganhou impulso em 2007, quando recebeu um incentivo do governo britânico, época em que as leis relacionadas ao combustível feito em casa foram alteradas. Os cidadãos britânicos podem produzir até 2 500 litros por ano, legalmente, sem pagar nenhuma taxa. "Isso permitiu o rápido crescimento desse mercado por aqui", diz o empresário. Ele ressalta, no entanto, que agora há menos óleo de cozinha usado sobrando e não há mais como o mercado interno crescer. Por isso tem a intenção de investir nos mercados emergentes. Aos interessados, ele diz que qualquer cliente brasileiro pode comprar seu equipamento, mas alerta que o custo do transporte é alto.
Na falta do equipamento, é possível apelar para o processo manual, adotado pelo canadense Peter Ferlow, um dos que já roda movido às custas de batatas fritas. Ferlow dirige 1 200 km mensais com gasto equivalente a 80 reais em combustível. A matéria-prima vem de um pub instalado na cidade de Vancouver. Mas diante da demanda crescente, os restaurantes cogitam começar a comercializar o óleo queimado em breve.
Fonte: Quatro Rodas

Sunday, May 22, 2016

6.000 estações para veículos elétricos em Pequim

Na China o usuário de carro elétrico está feliz em saber que a Beijing Electric Power Company iniciou a instalação de quase 6.000 estações de carregamento de veículos elétricos, em Pequim, a ser concluída até o final deste ano.
Não apenas isso, de acordo com um relatório, as referidas estações de carregamento terão abundância de tomadas que permitirão não um, mas vários veículos elétricos serem carregados ao mesmo tempo. De acordo com o Beijing Electric Power Company, um total de 5.800 e 14 grandes estações de carregamento serão estabelecidas em vias expressas e em áreas urbanas.

Relatório afirma que a instalação de estação de carregamento é prioridade, pois o governo está determinado a manter incentivos para os veículos elétricos, a fim de reduzir consumo de combustível fóssil e reduzir a poluição urbana.

As vendas de VEs na China cresceu mais de 223% em 2015, tornando-se o maior mercado do mundo.


Publicado no Verdesobrerodas



Origem: Chinachristiandaily

Saturday, May 21, 2016

Elétricos terão incentivos na Alemanha

Governo e fabricantes darão descontos de até 4 mil euros (cerca de R$ 16 mil) a modelos não-poluentes
Para o BMW i3, incentivo de 4 mil euros  representará desconto de 13% no valor total (30.500 euros)

Carros elétricos e híbridos plug-in (de carregamento na tomada) terão desconto na Alemanha. Com o objetivo de elevar as vendas de automóveis de propulsão alternativa, o governo alemão e as montadoras chegaram a um acordo que vai reduzir em 4 mil euros (cerca de R$ 16 mil) o preço dos elétricos e em 3 mil euros (R$ 12 mil) o valor dos híbridos.
Além dos incentivos aos compradores, governo e montadoras deverão também investir 300 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) na implantação de uma rede de recarga, entre 2017 e 2020.
As vendas de automóveis na Alemanha estão na casa de 3 milhões de unidades por ano, mas apenas pouco mais de 30 mil carros elétricos foram comercializados no país até hoje.
O bônus deve entrar em vigor já no mês que vem.
O valor investido no projeto, estimado em 1,2 bilhão de euros (R$ 4,8 bilhões), e rateado em partes iguais entre governo e fabricantes, é parte de um plano da chanceler alemã Angela Merkel, de criar subsídios para elevar a 1 milhão o número de carros elétricos rodando nas ruas até o fim desta década.
Resta saber se o objetivo será alcançado, já que, mesmo com os incentivos, veículos elétricos ainda serão significativamente mais caros que carros de propulsão convencional. O compacto BMW i3, por exemplo, custa a partir de 34.950 euros na Alemanha, mais caro que o 318i (30.500 euros), que é bem maior.
Adicionalmente, ainda resta a questão da "ansiedade da falta de carga", que acompanha quem dirige automóveis puramente elétricos. Afinal, mesmo na Alemanha, os pontos de recarga ainda são restritos.
Fonte: Estadão

Friday, May 20, 2016

Tesla dá teste grátis de semi-autônomo

Sistema pode ser usado de graça em todos os modelos durante trinta dias para cliente decidir por atualização
A Tesla vai liberar uma atualização para todos os proprietários de modelos da marca produzidos desde 2014 que tornará os modelos semi-autônomos, graças ao novo sistema Autopilot. Os donos poderão experimentar a tecnologia por 30 dias e optar se pagarão os US$ 3 mil para ter o sistema de forma permanente no carro.
O sistema combina as informações do controlador de velocidade de cruzeiro ativo, GPS e outros sensores para comandar totalmente o veículo em velocidades de cruzeiro em rodovias, podendo até fazer desvios de trajetória caso algum incidente ocorra à frente.
A possibilidade de instalação posterior à compra foi oferecida por que algumas unidades não saíram de fábrica com o sistema, seja por vontade dos donos, seja por incompatibilidade com a legislação de alguns países na época.
Fonte: Estadão

Célula a combustível faz drone voar por mais de uma hora

Célula a combustível faz drone voar por mais de uma hora
A célula a combustível ultraminiaturizada usa materiais de baixo custo em uma estrutura de aço inoxidável poroso. [Imagem: Kun Joong Kim et al. - 10.1038/srep22443]
SOFC com aço inoxidável
Engenheiros coreanos usaram aço inoxidável para eliminar um dos maiores problemas das células de combustível sólidas.
O resultado prático foi que eles criaram um meio dar aos drones uma autonomia muito superior à que é possível com baterias.
A equipe usou o comum e barato aço inoxidável para substituir o material propenso a entupimentos e desgaste nas células a combustível de óxido sólido - ouSOFC na sigla em inglês (solid oxide fuel cell) - tidas como células de terceira geração.
Esses geradores convertem hidrogênio em eletricidade pela migração de íons de oxigênio do catodo rumo ao anodo através de um óxido sólido, que funciona como eletrólito. Tipicamente, sobretudo em células pequenas, tem sido usado silício como meio de suporte, devido à facilidade de usar a litografia para fabricação.
Contudo, essa não é uma solução para aplicações práticas porque o sistema se degrada rapidamente, com problemas de entupimento ou trincas devido à expansão termal.
Célula de hidrogênio para drones
Kun Kim e seus colegas da Universidade Pohang combinaram aço inoxidável poroso, que é térmica e mecanicamente forte e estável às reações de oxidação e redução, com um eletrólito de filme fino, obtendo ganhos de durabilidade e de rendimento.
A célula a combustível apresentou uma densidade de energia de 560 mW por cm-2 at 550º C, uma temperatura abaixo da temperatura operacional das SOFCs tradicionais.
E a energia gerada é suficiente para alimentar celulares, notebooks e drones - o protótipo manteve um drone voando por mais de uma hora, várias vezes mais do que é possível com as baterias originais do aparelho.

Como o projeto da SOFC é escalonável, a equipe pretende agora construir protótipos maiores visando aplicações automotivas.

Thursday, May 19, 2016

Correntes oceânicas podem gerar energia continuamente


Correntes oceânicas podem gerar energia continuamente
Os primeiros protótipos já passaram pelos testes - os modelos finais deverão ter 80 metros de diâmetro e ficar a 100 metros de profundidade. [Imagem: OIST]
Eletricidade do mar
Diversas técnicas estão sendo analisadas e comparadas em busca de uma forma eficiente e economicamente viável de fazer com que os oceanos gerem eletricidade.
Algumas abordagens propõemtirar proveito do movimento das marés usando diques, enquanto outras usamturbinas flutuantes. Mas a maioria dos projetos-piloto envolve tirar proveito daenergia das ondas.
O professor Katsutoshi Shirasawa, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa, no Japão, acredita que dá para tirar proveito também de outro movimento natural das águas: as correntes oceânicas.
A grande vantagem é que as correntes oceânicas - verdadeiros rios que cruzam todos os oceanos da Terra - são contínuas, podendo gerar energia 24 horas por dia, sete dias por semana. Isto as torna mais estáveis do que as ondas e as marés, e livres do problema da intermitência das fontes solareólica.

Gerador oceânico
Shirasawa projetou uma turbina que ficará bem no meio da corrente oceânica, 100 metros abaixo da superfície do mar, o que significa que o gerador oceânico não colocará qualquer restrição à navegação.
Apesar de constantes e de não mudarem de direção, as correntes oceânicas são lentas, com uma velocidade média entre 1 e 1,5 metro por segundo. Contudo, como a água é mais de 800 vezes mais densa do que o ar, mesmo uma corrente lenta consegue gerar energia comparável à energia gerada por um vento forte incidindo sobre uma turbina eólica.
Correntes oceânicas podem gerar energia continuamente
Esquema da turbina para gerar eletricidade a partir das correntes oceânicas. [Imagem: Katsutoshi Shirasawa et al. - 10.1016/j.renene.2016.01.035]
O projeto foi calculado para explorar a Corrente Kuroshio, que flui ao longo da costa japonesa.
"Nosso projeto é simples, confiável e energeticamente eficiente. A turbina compreende um flutuador, um contrapeso, uma nacele para acomodar o gerador e três pás. Minimizar o número de componentes é essencial para facilitar a manutenção, baixar o custo e alcançar uma baixa taxa de falhas," disse Shirasawa.
Substituir um reator nuclear
A equipe já construiu dois protótipos, que estão passando pelos testes finais de eficiência e durabilidade.

A equipe espera obter financiamento para construir 300 turbinas de 80 metros de diâmetro, o suficiente para gerar 1 GW, potência equivalente à dos reatores nucleares japoneses.

FCA cresce o olho no sucesso do Tesla Model 3 e já pensa em inédito elétrico

Sergio Marchionne
Sergio Marchionne
O sucesso instantâneo alcançado pelo Tesla Model 3 não passou despercebido pela maioria das montadoras, especialmente para os olhos atentos de Sergio Marchionne. Em entrevista concedida recentemente a AutoNews, o chefão do grupo FCA admitiu que se o elétrico norte-americano se tornar efetivamente rentável “faz sentido” ter um modelo próprio na categoria. O executivo não quis dar detalhes, mas confessou que pode “copiar a fórmula” e colocar a novidade no mercado em 12 meses.
Tesla Model 3
Tesla Model 3
Para Marchionne, a única ressalva é com a questão da rentabilidade, uma vez que não acredita completamente que o preço de US$ 35 mil anunciado pela Tesla trará retornos. “Se Elon Musk [CEO da Tesla] me provar que terá rentabilidade por esse valor, eu copio a fórmula e adiciono o típico design italiano”, afirmou. Questionado sobre a atuação tímida da FCA no segmento de elétricos, disparou: “melhor começar tarde do que remediar depois”.
Fonte: Car Place

Wednesday, May 18, 2016

Nanico terá motor elétrico e será fabricado no Ceará

Você já viu alguma carro nanico? Pode até ser que sim, já que existem muitos modelos de carros compactos crescendo no mercado, mas o Nanico original, você só encontra no Ceará.

Criado pelo designer brasileiro Caio Strumiello, o Nanico Car deve começar a ser fabricado comercialmente no Brasil em 2016. Strumiello e seu sócio, o físico Paulo Roberto, estão negociando com a prefeitura do município cearense de São Gonçalo do Amarante, a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza, a construção da fábrica para produzir o modelo na cidade.

Com dois lugares e 280 quilos, o veículo poderá atingir a velocidade máxima de 80 km/h. Ele terá air bags e freios com ABS para atender aos requisitos de carros produzidos no Brasil.Para atrair o empreendimento, a administração municipal prometeu doar o terreno e conceder benefícios fiscais. Com investimento inicial de cerca de R$ 8 milhões, a unidade deverá ter capacidade para montar até 500 veículos por mês, gerando cerca de 100 empregos diretos. Paulo Roberto explicou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a prefeitura de São Gonçalo se comprometeu em doar um terreno de 12 hectares, fora do perímetro urbano.

Além disso, prometeu reduzir as alíquotas de ICMS e de ISS por um período ainda não definido e investir os R$ 8 milhões para a construção da fábrica. "Não sei se virá dos cofres da prefeitura ou de outro canto", explicou.

Um contrato entre as partes deve ser assinado na próxima semana. Após a assinatura, o físico afirma que a construção deve começar em até no máximo 60 dias e durar cerca de seis meses. Uma fonte da prefeitura confirmou as negociações com os empreendedores.
Até agora, o Nanico Car só foi produzido artesanalmente no país. De acordo com Roberto, já foram fabricadas cerca de 15 unidades em São Paulo. Os modelos têm 1,90 metro de comprimento, motor de 125 cilindradas, com capacidade para transportar duas pessoas e versões a gasolina ou a gás natural (GNV).

O modelo a ser produzido no Ceará, explicou Roberto, também terá versão a gás e a com motor elétrico, "que deve acabar dominando a produção, pois o custo para o consumidor será menor, com poluição zero". A projeção do físico é de que, após regulamentado, o modelo produzido comercialmente custe a partir de R$ 15 mil. A montadora, cujo nome oficial ainda não foi definido, ficará instalada próxima ao Porto do Pecém, o que poderá facilitar a exportação dos veículos. 

Publicado no Verdesobrerodas

Origem: ecycle