[Imagem: United Utilities/Divulgação]
Usinas solares flutuantes
A maior fazenda solar flutuante da Europa está sendo construída em um reservatório na Inglaterra.
Mais de 23.000 painéis solares fotovoltaicos estão sendo colocados na superfície do reservatório Rainha Elizabeth II, perto de Surrey.
A fazenda, que terá o tamanho equivalente a oito campos de futebol contíguos, deverá gerar 5,8 megawatts-hora (MWh) de eletricidade.
Parte dessa energia será usada para alimentar o sistema de tratamento de água instalado na própria represa.
O empreendimento é uma obra conjunta entre a empresa de abastecimento de água e a concessionária de energia que atende a região.
O processo de montagem é simples e rápido. [Imagem: LightSource/Divulgação]
Construção em terra
A plataforma flutuante terá 57.500 metros quadrados, composta por mais de 61.000 flutuadores e 177 âncoras.
Os painéis solares estão sendo instalados sobre a plataforma em um sistema de construção simples e de baixo custo, com as peças sendo montadas em terra e simplesmente lançadas sobre a água.
A maior usina solar flutuante na Europa até agora também está na Inglaterra, tendo sido inaugurada perto de Manchester no Natal passado, medindo 45.500 metros quadrados.
A fazenda solar vai sendo montada e simultaneamente lançada na água. [Imagem: LightSource/Divulgação]
Maior usina solar flutuante do mundo
As duas usinas inglesas parecem pequenas perto da maior usina solar flutuantedo mundo, que está sendo construída no Japão.
A fabricante de painéis solares Kyocera está construindo a fazenda solar em Chiba, na represa Yamakura.
Ela terá 180.000 metros quadrados quando concluída, fornecendo energia suficiente para abastecer 4.970 casas no padrão de consumo japonês - a fazenda solar inglesa conseguirá abastecer 1.800 casas.
Protótipo da fazenda solar brasileira, lançado na represa de Balbina. [Imagem: Bianca Paiva/Agência Brasil]
Fazendas solares brasileiras
O Brasil também está começando a investir na exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas.
A utilização dos lagos das hidrelétricas permite aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das usinas, evitar a desapropriação de terras e ainda proteger o reservatório, evitando a evaporação.
O primeiro projeto foi lançado na semana passada na Hidrelétrica de Balbina, no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas.
As placas fotovoltaicas flutuantes no reservatório da usina amazonense vão gerar, inicialmente, um 1 MW de energia. A previsão é que, até outubro de 2017, a potência seja ampliada para 5 MW.
Um projeto semelhante, com a mesma capacidade de geração de energia solar de Balbina, será lançado nesta semana na Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.
Fonte: Inovação Tecnológica
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