Nova geração do sedã compartilhará a plataforma e a mecânica híbrida do Prius
Enquanto a versão levemente reestilizada (por fora e por dentro) do Corolla deve chegar ao Brasil em 2017, novidades realmente radicais aguardam a próxima geração do modelo, prevista para 2020.
A nova geração do Corolla utilizará a plataforma global TNGA, a mesma do novo Prius, e que também servirá de base para o futuro SUV compacto C-HR. E se tanto o Prius como o C-HR serão oferecidos com motorização híbrida, nada mais lógico que imaginar o Corolla seguindo por esse caminho.
ontes internas da Toyota não apenas confirmam o raciocínio como vão além: segundo eles, todos os Corolla de nova geração serão híbridos - inclusive no Brasil. Isso significa que as versões movidas exclusivamente a combustão do sedã médio deixarão de existir daqui a apenas quatro anos.
O plano estratégico da marca prevê que a plataforma TNGA será a base de metade de seus modelos no mundo até 2020, reduzindo custos e permitindo a fabricação de diferentes modelos em uma mesma linha de montagem. No caso do Brasil, a estratégia poderia facilitar a produção local de Corolla, C-HR e Prius.
Antes, o facelift
A atualização que o Corolla deve sofrer antes da nova geração será apresentada na Europa ainda em 2016, e chega ao Brasil em 2017. O visual dianteiro é baseado na versão híbrida do carro, à venda em mercados da Ásia, com um conjunto de grade e faróis mais afilados. As laterais e traseira permanecem quase idênticas.
Por dentro, o interior também será renovado, com mudanças sutis no formato das saídas de ar-condicionado e uma nova tela touch screen que elimina os botões físicos. A oferta de equipamentos vai incluir o tão esperado controle de estabilidade, cuja ausência continua a ser o principal motivo de críticas ao modelo no país.
Depois, o híbrido
O novo Prius, que antecipa boa parte das características do futuro Corolla, acaba de ser lançado no Brasil, com expectativas de vendas ambiciosas por parte da Toyota. O modelo, importado, é hoje o híbrido mais barato do país, custando a partir de R$ 119.950, preço acima da versão mais cara do Corolla atual (R$ 104.650), mas que poderia ser reduzido com a fabricação local e o ganho de escala nos próximos anos. Outra medida que poderia gerar um preço mais competitivo é a tramitação do projeto de lei 174/2014, que visa conceder isenção de IPI para os elétricos e híbridos produzidos no Brasil.
O novo Prius já foi testado por QUATRO RODAS, estabelecendo a segunda melhor marca de consumo da história da revista - 23,8 km/l em roteiro urbano. Seria isso um aperitivo do que a nova geração do Corolla irá oferecer? Para ler a avaliação completa, detalhando tudo o que o sedã médio mais vendido do Brasil herdará no futuro próximo, não perca a edição de julho da QUATRO RODAS, que começa a chegar nas bancas e endereços de assinantes a partir desta semana.
Fonte: Quatro Rodas
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