A regra é clara: evite passar em trechos alagados em dias de chuva. Espere o nível da água baixar. Porém, se você não teve escapatória, o especialista técnico Gerson Burin, do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), dá dicas dos principais itens a serem verificados na oficina. Confira!
Mecânica: Deve se observar o óleo do motor (verifique a textura). Descubra se a água não atingiu setores de admissão de ar, como filtro de ar, dutos e coletor. E faça ainda uma análise para identificar se o veículo teve algum dano em bielas e pistões no caso da penetração de água com o motor em funcionamento, o que pode causar danos e até mesmo a quebra de componentes do motor, ou o famoso calço hidráulico.
Transmissão: É importante verificar a contaminação do óleo, principalmente em modelos com câmbios automáticos.
Eletrônica: Automóveis com mais eletrônica embarcada são mais propícios a apresentarem problemas. O número de itens expostos ao contato com a água de enchente é maior e pode ocasionar falhas nos sistemas eletrônicos e curtos.
Outros itens: Olhe atentamente contornos da carroceria, pois a água pode provocar a corrosão. Lanternas e faróis devem ser observados, além da tapeçaria. As correias podem apresentar ruídos, sinal de ressecamento e risco de rompimento.
Desdobramentos: Caso a presença de água não seja eliminada totalmente, poderão ocorrer oxidações em conectores relês e demais itens. Segundo engenheiros, a água é capaz de provocar problemas em diversos componentes do carro, inclusive no motor, até 5 mil km depois de passada a situação.
Fonte: Car and Driver Brasil
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