Com um motor de dois cilindros e 6,5 litros, o propulsor tinha um dínamo que transformava energia cinética em eletricidade, que recarregava a bateria e alimentava o sistema de ignição do motor. A bateria era responsável por dar a partida no motor, num sistema criado 12 anos antes do da Cadillac, que foi o primeiro a ser feito em grande escala.
O Phaeton também tem uma transmissão semi automática, onde o motorista seleciona as marchas por alavancas na coluna de direção, mas a operação da embreagem é elétrica, dispensando o pedal.
Apenas uma unidade do modelo foi produzida, que foi usada regularmente até 1963, quando um funcionário da Armstrong levou o carro para casa, para restaurá-lo. Um dono seguinte levou o carro para um colecionador norte-americano, que o vendeu para uma coleção na Inglaterra, onde o carro foi finalmente restaurado.
Um dos problemas era que as rodas de madeira originais não suportavam o torque farto do motor de 6,5 litros, quebrando com frequência. A restauração eliminou o problema com rodas reforçadas, assim como colocou todo o conjunto mecânico em ordem, funcionando como novo. O leilão espera levantar cerca de US$ 250 mil (R$ 1 milhão) com a venda do Phaeton.
Publicado no Verdesobrerodas
Origem: Estadão
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