Friday, March 25, 2016

ELÉTRICOS SERÃO MAIS BARATOS QUE CONVENCIONAIS EM 2022, DIZ ANÁLISE

Preços do barril de petróleo e das baterias serão fatores decisivos para popularização dos modelos “verdes”

Nissan Leaf
Um estudo divulgado pelo Bloomberg New Energy Finance (BNEF) afirma que os veículos elétricos serão mais baratos de se adquirir e manter que os modelos à combustão até 2022. A análise leva em conta duas coisas: a previsão do preço do barril de petróleo no futuro e a diminuição nos custos das baterias de íon-lítio.
Hoje, os elétricos representam apenas 1% da frota mundial, mesmo possuindo subsídios em alguns países. - à exemplo do Brasil, que cortou em outubro de 2015 o imposto de importação de 35% para veículos elétricos e híbridos. O estudo do BNEF afirma que sua previsão pode se confirmar mesmo se os modelos "não-verdes" reduzam seu consumo em 3.5% a cada ano. A análise é feita com base na projeção do preço do petróleo nos Estados Unidos, que é esperado para ficar por volta entre US$ 50 e US$ 70 por barril na década de 2020.
Outro fator que leva a crer na redução do custo de aquisição dos veículos elétricos são os menores custos das baterias de íon-lítio com o passar dos anos. Um dos componentes mais caros nesse tipo de automóvel, as baterias tiveram uma queda de preçø de 65% desde 2010. O valor chegou a US$ 350 por kWh em 2015, sendo que é esperado para ficar abaixo de US$ 120 por KWh até 2030.
O relatório prevê que 35% das vendas de carros novos no mundo será de elétricos em 2040, o que representaria algo como 41 milhões de veículos segundo as projeções. Além da redução nas emissões produzidas pelos automóveis, isso também terá um efeito sobre o uso da energia global, reduzindo o consumo de óleo em 14%. Por outro lado, 8% da eletricidade produzida no mundo teria de ser destinada aos carros elétricos nesse cenário.
O BNEF também estima que as vendas de elétricos poderiam chegar a 50% em 2040 se esses modelos se tornarem comuns em frotas e empresas de compartilhamento de veículos. Se os valores do barri de petróleo se mantiverem estáveis, porém, a projeção baixa para 25%.
Fonte: Quatro Rodas

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