A Cidade do México tem nível de poluição duas vezes superior ao determinado pela OMS – Organização Mundial da Saúde – mesmo com programas de redução das emissões. Com isso, viver na ex-Tenochtitlán é um desafio com tanto CO2 na atmosfera urbana de uma das maiores metrópoles do mundo. Em torno de 9 mil mortes anuais são atribuídas à poluição ambiental.
Mas, há quem busque uma alternativa para contornar parte do problema. Héctor Ruiz García e Álvaro de La Paz decidiram converter carros comuns em veículos elétricos. Para isso, fundaram uma empresa chamada Alto Rendimiento Automotriz, em Metepec, região de Toluca, próxima da capital mexicana, que tem mais de 5 milhões de veículos em circulação.
García faz a conversão de praticamente qualquer modelo, mas diz que muitas peças precisam ser desenvolvidas, pois os fabricantes de veículos não as têm ou nunca foram desenvolvidas, como no caso do Volkswagen Vocho, que nós conhecemos como Fusca. Por conta disso, a conversão de um automóvel custa em torno de US$ 6 mil, um valor considerável para a maioria dos clientes no México.
A conversão substitui quase todo o conjunto motriz original, substituído por um motor elétrico, uma central de controle e baterias de chumbo-ácido. A transmissão do veículo é mantida. A autonomia média é de 120 km, suficiente para deslocamentos urbanos. O custo com energia equivale a 1/10 do custo com gasolina no México.
Carros elétricos novos vendidos no país são muito caros e as conversões de outras empresas partem de US$ 25 mil. Mesmo com dificuldades, García e La Paz seguem confiantes no negócio e na proposta de ajudar na redução da poluição no país.
Fonte: Noticias Automotivas
Origem: BBC/AJ+/ARA
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