Presidente do Grupo alemão afirma que as marcas Mercedes-Benz e Smart irão introduzir ao menos 10 carros elétricos, nos próximos anos
A corrida pela eletrificação dos carros ainda está esbarrando em um detalhe técnico importante, a produção de baterias. A indústria sabe que não poderá fabricar carros elétricos em grande escala, sem que possa garantir o fornecimento das células de energia. Atentas para este importante contexto, algumas montadoras já firmaram parcerias com produtores de baterias, como é o caso da GM com a LG. Outras fabricantes investiram em uma fábrica própria, com é o caso da Tesla Gigafactory, uma planta no Estado de Nevada, nos EUA. Embora a empresa de Elon Musk tenha feito parceria com a Panasonic, com essa finalidade.
Agora, a Daimler planeja investir 1 bilhão de euros, algo próximo de R$ 3.5 bilhões, em produção de baterias como forma de apoiar as ambições da empresa na corrida pela fabricação do carro elétrico. A montadora alemã produz suas próprias baterias através da subsidiária
ACCUmotive, e no início deste ano anunciou um investimento de 500 milhões de euros, por volta de R$ 1.8 bilhões, em uma nova fábrica de baterias em Kamenz, na Alemanha.
Na última terça-feira (11), em um encontro com a imprensa na cidade de Hamburgo, também na Alemanha, o CEO da marca, Dieter Zetsche, contou que a empresa está reestruturando seus investimentos nessa área. A Daimler conta ainda com uma sociedade com a empresa sul coreana SK Innovation, como fornecedor de células de bateria para a futura linha de veículos elétricos da Mercedes.
O aporte de meio milhão de euros é parte do objetivo da Daimler de empregar mais de 1 bilhão de euros em tecnologias de baterias. Segundo o executivo, juntas, as marcas Mercedes-Benz e Smart irão introduzir ao menos 10 carros movidos por energia elétrica, nos próximos anos. A Daimler quer que a sua produção de carros elétricos, que incluem também modelos plug-in, represente 25% de sua produção total.
No ano passado, o Grupo alemão produziu cerca de 3 milhões de carros, o que representa 25% de sua capacidade, para conseguir atingir sua meta, a empresa vai precisar de mais de 22 GWh de capacidade de produção de células, nos próximos 10 anos.
Fonte: Auto Esporte
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