A Ford comemora os 40 anos de produção do Fiesta, lançado em 1976 com fabricação em Valência (Espanha) e Dagenham (Inglaterra). No período o modelo passou por seis gerações e aproxima-se de 18 milhões de unidades produzidas. O Brasil recebeu-o na terceira geração em 1995, ainda importado, e passou a fabricá-lo no ano seguinte. Confira a seguir um breve histórico do Fiesta.
Primeira geração (1976)
O Fiesta surgia com três portas e motores de 1,0 e 1,1 litro, suficientes para seus 700 kg. No ano seguinte chegava ao mercado norte-americano. O esportivo XR2 (acima à direita), em 1981, trazia motor de 1,6 litro de 84 cv e suspensão mais firme. Um ano depois o modelo tornava-se líder dos mercados alemão e britânico por seis anos.
Segunda geração (1983)
O Fiesta ficava maior e mais aerodinâmico. Os motores 1,0 e 1,1 somavam-se ao 1,3 e ao 1,6 a diesel. Caixa de cinco marchas e o esportivo XR2 (acima à direita) de 1,6 litro acompanhavam a renovação. A transmissão de variação contínua (CVT) vinha na versão CTX.
Terceira geração (1989)
Mais largo e com entre-eixos ampliado, era o primeiro Fiesta com opção de cinco portas e inovou no segmento com freios antitravamento (ABS). Usava motores de 1,4 e 1,6 litro, este com duplo comando, injeção e 110 cv para o XR2i. Um ano depois vinha o RS Turbo (132 cv; acima à direita) e, em 1992, o RS 1800 com motor Zetec 1,8 de 16 válvulas e 130 cv. Essa geração veio ao Brasil em 1995 com motor 1,3.
Quarta geração (1996)
Embora parecesse uma reestilização da terceira, trazia também evoluções técnicas como
subchassi na suspensão dianteira. Motores de 1,25, 1,4 e 1,6 litro a gasolina e 1,8 a diesel, bolsas infláveis frontais de série. Aos 20 anos, acumulava três anos de liderança do mercado europeu, quatro do espanhol, 12 do alemão e 19 do inglês com total de 8,5 milhões de unidades. Começava a produção em São Bernardo do Campo, SP, com antigos motores de 1,0 e 1,3 litro e o moderno 1,4 16V. Novo visual em 1999 (acima à direita) deixava a frente mais atraente. Um sedã foi oferecido pela primeira vez em mercados como Índia, México e Brasil. O pequeno Ka, o esportivo Puma e a picape Courier brasileira foram derivados dessa geração.
Quinta geração (2001)
Desenho atualizado e mais robusto, motores Duratec 1,3, 1,4 e 1,6 a gasolina, o diesel Duratorq 1,4 e transmissão automatizada eram novidades. O esportivo ST (acima à direita) vinha com o Duratec de 2,0 litros e 150 cv em 2005. O Brasil ganhava produção em Camaçari, BA, em 2002 com alterações visuais e de projeto para reduzir custos. Aqui, usava motores Zetec Rocam 1,0 e 1,6, o primeiro também com
compressor (versão Supercharger), e seria fabricado até 2014 com duas reestilizações. Também existiu como sedã e deu origem ao Fusion (na Europa) e ao Ecosport (no Brasil), versões do mesmo projeto.
Sexta geração (2008)
De estilo ousado, o mais recente Fiesta era feito na Alemanha, Espanha e China; mais tarde, também no México e no Brasil (2013), incluindo versão sedã em alguns mercados. Essa geração marcou seu retorno aos Estados Unidos. O motor Ecoboost turbo de 1,0 litro e até 125 cv estreava em 2012, junto à reestilização dianteira, e no ano seguinte o ST ganhava um 1,6 turbo de 182 cv. Em 2014 ele superava o recorde do Escort como carro mais vendido no Reino Unido (mais de 4,1 milhões). A versão ST 200 (acima à direita) de 200 cv aparecia em 2016 como o Fiesta mais potente da história.
No comments:
Post a Comment