Tudo começou em 1965 com um chassi e um motor posicionado na transversal, atrás dos bancos. Foi um falatório só. Todos queriam saber como aquilo poderia se tornar algo desejado. A resposta viria no ano seguinte, com a apresentação oficial da carroceria e o restante do conjunto. Na ocasião, o público e a imprensa ficaram maravilhados.
O Miura, nome de uma das raças de touros lutadores mais selvagens da Espanha, representava um novo paradigma na fabricação de esportivos, exibindo um desenho limpo, com teto baixo e, principalmente, um motor central traseiro que aliviava o peso da dianteira livre e possibilitava uma traseira curta, totalmente diferente do que se via até aquele momento.
Diante de tantos atributos favoráveis, os jornalistas da época começaram a chamar o Miura de supercarro — reza a lenda que foi a partir dele que o termo passou a ser utilizado nos modelos que se encaixassem no perfil, ou seja, um carro caro, de produção limitada, belo e potente.
Falando em potência, o Miura utilizava um novo motor V12 projetado pela Lamborghini, que aumentou a capacidade cúbica de 3.5 para 4.0 litros, gerando 350 cv de potência e 36,8 kgfm de torque. Entre outros destaques do motor, estava a construção do bloco em alumínio e duplo comando de válvulas em cada bancada. Com essa configuração, o Miura era capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos, atingindo velocidade final de 275 km/h — acima dele estava apenas a Ferrari 365GTB/4 Daytona com 280 km/h.
Falando em potência, o Miura utilizava um novo motor V12 projetado pela Lamborghini, que aumentou a capacidade cúbica de 3.5 para 4.0 litros, gerando 350 cv de potência e 36,8 kgfm de torque. Entre outros destaques do motor, estava a construção do bloco em alumínio e duplo comando de válvulas em cada bancada. Com essa configuração, o Miura era capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos, atingindo velocidade final de 275 km/h — acima dele estava apenas a Ferrari 365GTB/4 Daytona com 280 km/h.
No primeiro ano de produção, o supercarro de Sant’Agata Bolognese teve 103 pedidos entregues, volume bem acima do que se projetava (50 unidades). Até o início de 1973, último ano de fabricação do Miura, foram comercializadas 473 unidades da versão P400, 140 da P400S e 150 da SV, totalizando 663 exemplares.
Aplaudido, mas também criticado por parte do público, o Miura Concept não foi confirmado como modelo de produção, ficando apenas como uma belíssima homenagem de uma das maiores lendas automotivas de todos os tempos.
MIURA EM MINIATURA
A Matchbox é uma marca de miniaturas de origem britânica fundada nos anos 1950 que sempre se notabilizou pela produção de bons modelos na escala 1:64. Nos anos 1970 ela foi a primeira a reproduzir o Miura, uma das grandes novidades daquele período. Nos anos 2000, já sob a administração da Mattel, a Matchbox apresentou uma nova mini, que apesar de simples, possui vários detalhes do original como os faróis com os “cílios”, as entradas de ar do capô e nas laterais próximas as portas, as persianas em cima do motor, as rodas tridente, as lanternas e as inscrições ‘LAMBORGHINI’ e ‘MIURA S’ que representa a P400S de 1968, um exemplar lindo e extremamente barato para ser adquirido.
A Matchbox é uma marca de miniaturas de origem britânica fundada nos anos 1950 que sempre se notabilizou pela produção de bons modelos na escala 1:64. Nos anos 1970 ela foi a primeira a reproduzir o Miura, uma das grandes novidades daquele período. Nos anos 2000, já sob a administração da Mattel, a Matchbox apresentou uma nova mini, que apesar de simples, possui vários detalhes do original como os faróis com os “cílios”, as entradas de ar do capô e nas laterais próximas as portas, as persianas em cima do motor, as rodas tridente, as lanternas e as inscrições ‘LAMBORGHINI’ e ‘MIURA S’ que representa a P400S de 1968, um exemplar lindo e extremamente barato para ser adquirido.
Dois pequenos belos representantes, que ajudam a deixar sempre vivo o legado de um dos grandes carros do passado recente.
Fonte: Car Sale
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