[Imagem: COPPE/UFRJ]
Trem a energia solar
O Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética criado por engenheiros da Coppe/UFRJ, começou a operar suas primeiras viagens demonstrativas abertas ao público.
No primeiro dia de teste, cerca de 160 passageiros trafegaram a bordo do veículo, entre os dois centros de tecnologia no campus da UFRJ, em 25 viagens.
O Maglev-Cobra transporta até 30 passageiros por viagem e circula a uma velocidade de 10 km/hora.
A linha experimental construída na Cidade Universitária é alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica.
No futuro, quando chegar à escala comercial, o veículo poderá conectar módulos extras, de 1,5 metro de comprimento cada, aumentando a capacidade do veículo, que, em percursos mais longos, pode alcançar uma velocidade de 100 km/h.
As viagens demonstrativas do Maglev-Cobra serão realizadas todas às terças-feiras, em dois horários: 11 às 12h e 14 às 15h, e são abertas ao público.
Trem de levitação magnética
Deslocando-se de maneira suave e silenciosa, sem emitir poluentes, o Maglev-Cobra utiliza tecnologia de levitação magnética por supercondutividade, flutuando 1 centímetro acima dos trilhos.
A tecnologia do veículo brasileiro é mais estável, mais barata e permite aceleração e frenagem mais rápidas do que as semelhantes desenvolvidas pela Alemanha, China e Japão.
Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso.
O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação do metrô subterrâneo na mesma extensão.
"Espero que o projeto desperte o interesse de parceiros, para que o Maglev, em breve, se torne uma realidade comercial, à disposição do cidadão carioca. Nossa expectativa é de que o veículo seja certificado em 2017, e que em 2020 entre em operação, em uma linha de 5 km na Cidade Universitária, ligando a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico, conforme previsto no Plano Diretor da UFRJ para 2020," declarou o professor Stephan.
Fonte: Inovação Tecnológica
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